domingo, 14 de noviembre de 2010

MOREIRA DA MAIA

ONTEM E HOJE




O meu amigo Eugénio Tavares, pessoa inquieta e com grande sensibilidade, conhecedor da historia da nossa terra, facilitou-me estas fotografias que nos vão ajudar a conhecer o ontem e o hoje desta formosa terra: assim como algum dos seus filhos mais ilustres.


MOSTEIRO





BOMBEIROS





CASA DO AGRICULTOR NA QUE PRENOTOU O REI DOM PEDRO







COOPERATIVA POPULAR





CENTRO DE PEDRAS RUBRAS





RESTAURANTE MALHEIRO, DO BACALHAU À VILA VERDE




CASA DA TORRE





ESCOLAS DO LARGO DA FEIRA DE PEDRAS RUBRAS




ESCOLA DA CARROÇA, NA RUA DO PROFESSOR ANTÓNIO ROCHA



ESTA FOI A CASA DE DITO PROFESSOR


CASA ONDE NASCEU O MESTRE ALBINO, HOJE MUSEO




CASA DO ALBINO BARBOSA





SUPRESSÃO DA CASA CONFINANTE COM A LINHA FERREA PEDRAS RUBRAS-PÓVOA DE VARZIM





AEROPORTO DE PEDRAS RUBRAS- SÁ CARNEIRO





CAPELA DE NOSSA SENHORA MÃE DOS HOMENS





NICHO SITUADO NO LARGO DA FEIRA





ESTAÇÃO DE PEDRAS RUBRAS DA LINHA DO METRO







ESTALAGEM DO LIDADOR




CRUZEIRO EM VILA NOVA DA TELHA





CENTRO DE PEDRAS RUBRAS EM DIAS DE FESTA







PERSONAGENS




JOÃO MARIA OLIVEIRA ANDRADE - Professor




ALBINO JOSÉ MOREIRA - Pintor artístico - Maestro




DAVID RAMALHÃO - Médico




JOSÉ VIERA DE CARVALHO - Doutor - Professor - Político

99 comentarios:

Justine dijo...

Curiosamente, amigo, há coisas que estão mais bonitas agora do que antigamente, o que não é habitual acontecer!
Como sempre, uma reportagem muito interessante.
Beijo

Maria dijo...

Fotos de lugares que fazem parte da nossa História colectiva. Gostei muito, Duarte.

Um abraço.

Eugénio Tavares dijo...

Estimado amigo Duarte, é com enorme satisfação que vejo no teu blog algumas da fotografias que te enviei! Para mim é uma grande satisfação em poder desta forma contribuir para o enriquecimento dele, pois só desta forma podemos transmitir um pouco da história da nossa terra!
Observei atentamente todas as fotos, e se me permites faço umas ligeiras observações: nas fotos dos bombeiros a foto mais antiga foi o segundo quartel, ficava localizado na Praça do Exército Libertador, nas imediações do Largo da Feira, não é no mesmo local aonde existe o actual, sendo esse, o quarto quartel desta corporação humanitária!
O edifício da foto antiga hoje está um pouco alterado, é o Restaurante Quinta da Torre, mas chegou a ser uma fábrica de confecções.
Na casa de Manoel de Andrade aonde pernoitou o Rei D. Pedro IV na noite de 8 para 9 de Julho de 1832, e que ficou para a história o cognome do “Rei Soldado”, poderias também ter colocado as fotos onde se vê a casa de frente, tanto no edifício antigo como no recente, pois assim seria possível observar com mais amplitude a sua configuração!
Depois fazes uma referência ao Restaurante Canas Verdes, mas nunca teve essa designação; actualmente é o Restaurante Malheiro e no passado era o Restaurante do João do Bacalhau!
Como sabes tenho mais fotos, algumas bem antigas destes locais, assim podes continuar a actualizar este tópico sobre Moreira, desta maneira podes colocar uma foto antiga e uma mais recente.
Felicito-te mais uma vez por este excelente tema e por aceitares a minha contribuição.
Um forte abraço.

Eugénio Tavares

Graça Pereira dijo...

É interessante ver o "ontem" e o "hoje" pelas terras onde passo algumas vezes...Não conheço a capelinha "Mãe dos homens" e quando voltar por ali, farei questão de a visitar. A ti, meu Amigo, temos de te agradecer tantas dicas que nos dá sobre a nossa terra-
Beijo
Graça

Duarte dijo...

Justine,
satisfaz-me saber que sigo sem defraudar, pelo menos a ti.
Concordo com a tua apreciação. A minha intenção é que se possa ver o estado de degradação dumas coisas e o desenvolvimento de outras.
Um grande abraço

Duarte dijo...

Maria,
fico contente ao saber que gostaste.
Um grande abraço

Duarte dijo...
Este comentario ha sido eliminado por el autor.
Duarte dijo...

Eugénio,
como já te disse, no email que te mandei, a intenção é que se possa ver o estado de algo com o passo do tempo. Sem entrar em historia, para isso está a internet. Quem quiser indagar, ao dispor do dado, procede em consequência. A profusão de dados cansa e a imagem alenta.
O restaurante do bacalhau à Vila Verde, confundi-me mas já corrigi. Pode ter passado por diversos nomes, isso desconheço-o: quando vou comer a Pedras Rubras faço-o no Carlos, que quando ia à escola o local era um armazém de batatas. Mas come-se bem.
Obrigado pela tua colaboração.
Um grande abraço, amigo.

Duarte dijo...

Graça,
da capelinha saía uma procissão para o Mosteiro, atravessando toda a povoação, que presenciei de criança, e que um ano tive que participar para cumprir uma promessa que fez a minha avó materna.
Foi restaurada e está bem conservada. Existe uma grande devoção à "Mãe dos Homens".
Sou eu que agradeço a tua fidelidade a este blog.
Beijinhos

Val Du dijo...

Duarte.

Que fotos maravilhosas!
É um verdadeiro passeio pela história.

Boa semana para ti.

Beijos.

Duarte dijo...

Lita,
neste caso também temos que agradecer ao amigo Eugénio, pelas que aportou.

Que tenhas uma boa semana.

Beijinhos

Sandra dijo...

Passei para deixar o meu abraço. Não esqueci de di..

BOM DIA, MUITO ESPECIAL.
VENHO LHE ENTREGAR EM MÃOS UM CONVITE MUITO ESPECIAL PARA A FESTA DE AMANHÃ.
VOU TE ESPERAR COM MUITO CARINHO...

FESTA SURPRESA

LOCAL: CURIOSA.
QUANDO: 16.11.2010
HORARIO: DURANTE TODO O DIA.

VENHA PARTICIPAR. TENHO CERTEZA QUE VAI GOSTAR MUITO.
VOCÊ AJUDAR A BRILHANTAR A FESTA.


CONFIRME SEU CONVITE NA CURIOSA.
VOU TE ESPERAR.
VAMOS CANTAR E FESTAR COM MUITA ALEGRIAS.
CARINHOSAMENTE
SANDRA

Duarte dijo...

Sandra,
está bem, fico curioso com o convite na curiosa...
... isto sim e uma festa surpresa. mesmo sendo virtual não deixa de ser curiosa.
Capacidade criativa, muita imaginação. Gosto da ideia e fico à expectativa.
Claro que sim, para lá vou...

Com todo o afecto, abraços

poetaeusou . . . dijo...

*
Feliz a Terra,
que tais Filhos dá !
,
parabéns pelo post !
,
abraço,
,
*

Sara dijo...

Acho muito interessante este cenário contrastivo entre o "passado" e o "presente". Permite aceder à evidência de que se há coisas que permanecem praticamente imutáveis, outras há que se transformam indelevelmente. Um dos contrastes mais curiosos foi o do aeroporto e o da linha de metro e não posso deixar de dizer que, nestes casos, a transformação foi muito importante. E eu bem posso dizê-lo que ainda ontem me servi de ambos, comprovando as facilidades e conforto que trazem ao nosso quotidiano.

Muito obrigada mais uma vez e um abraço!

Duarte dijo...

Poetaeusou,
totalmente de acuerdo.

Obrigado pelos parabéns.

Um grande abrazo

Duarte dijo...

Sara,
nasci em Pedras Rubras e por ali andei até que fui estudar para o Porto. As imagens que contrastam o outrora com o hoje são quase todas positivas, principalmente as que se relacionam com o progresso na comunicação, enquanto as vivendas e os edifícios dos organismos oficiais não são reabilitados. Na escola e nos edifícios em geral, não se inverte em melhorá-los. Esta é a minha percepção.

Estou-te infinitamente agradecido pelos argumento reflexivos que esgrimes sempre.

Estou de acordo contigo, utilizei tais meios, considero-os confortáveis, até diria que estão melhor conservados que os daqui.

Um grande braço e a minha admiração

Claudinha ੴ dijo...

Olá Duarte!
O passado deve ser trazido a todos para honrar aqueles que prepararam o caminho para nós. Eu gosto muito de fotos antigas e esta arquitetura me lembra demais a das minhas montanhas de ametistas...
Um beijo.

Duarte dijo...

Claudinha,
tudo aquilo que mova um passado que deixou boas vibrações que perdure.

Um grande abraço

MagyMay dijo...

Considero excelente o entremear de fotografias de época. Além da possibilidade da comparação, dá uma beleza cativante à reportagem.

Um abraço de carinho

María dijo...

Hola, amigo Duarte:

Me ha gustado esta serie de imágenes, el que nos hayas traído imágenes de un pasado y poder verlas desde un presente, me parecen muy interesantes las dos perspectivas, y desde aquí quiero agradecérselo a tu amigo Eugenio Tavarés, por haberte ayudado a ampliar los conocimientos de esta bonita tierra.

Un beso.

Duarte dijo...

MagyMay,
agradeço o teu bom gosto. Coincidimos.

Recebe todo o meu afecto num abraço

Duarte dijo...

María,
allí nací, por allí anduve hasta los catorce años y Eugénio sigue allí. Ha seguido de cerca la evolución de la tierra que tan solo veo de lejos en lejos, pero cuando lo hago me detengo en la contemplación: me proporciona felicidad.
Aquí queda, una vez más, tu gran sensibilidad e interés por la cultura de los pueblos.
Gracias amiga.
Un gran abrazo

São dijo...

É sempre interessante ver as diferenças evolutivas das terras...

E mais uma estupenda reportagem aqui nos deixas.

Abraço-te com toda a estima, meu caro amigo.

Duarte dijo...

São,
previ que ia interessar-te, como corre caminhos que es.
Agradeço a apreciação.

Também te abraço com a estima que mereces

São dijo...

Comemora-se pela primeira vez, o Dia do Homem: não poderia de te vir desejar que o passes agradvelmente e em boa companhia!

Um grande, grande abraço amigo te deixo.

Manuela Freitas dijo...

Olá Duarte,
Por terras minhas conhecidas, gostei muito de ver o antes e o agora. O antes ainda está na minha memória. Ia tomar café às antigas instalações do aeroporto, também comer ao Lidador. Cedo vi o excelente trabalho de pintura näife do Albino. Tudo muito familiar, mas a elaboração do post foi muito boa.
Beijos,
Manuela

Duarte dijo...

São,
não sabia, que pouco informado que estou! Ouvi falar do dia da infância, talvez tenha sido ontem!... ando despistado...
Obrigado, querida amiga: abraço-te...

Duarte dijo...

Manuela Freitas,
querida amiga, por aqui andei até que comecei a estudar no Porto. Mas de algum modo tudo faz parte de mim, fui feliz nesta minha incursão ao passado, resta pouco, tanto em património como em documentos fotográficos.
Agradeço a tua valorarão ao meu esforço e neste caso do amigo Eugénio, que ainda vive em Pedras Rubras.
Um grande abraço e que algum dia possa ser em Pedras Rubras

Steki dijo...

Qué buenas imágenes, Duarte. Una linda historia en imágenes.
Un beso para ti.

Duarte dijo...

Steki,
me satisface saber que te agrada.
Un gran abrazo

Sandra dijo...

Curiosa está comemorando
Agradeço a sua companhia e visita. Agora conquistante mais um selinho. 121 mil visitas. Lhe ofereço com muito carinho.
Amigos são como Você, são para sempre! SÃO ETERNOS.
muito obrigada por estar junto comigo nesta comemoração.Estou muito feliz.Sei que fazes parte deste Jardim.
És minha flor mais preciosa. cheia de perfume e cor. Obrigada.
Carinhosamente,
Sandra

Sandra Figueroa dijo...

Joaquin, que bello recorrido, que alegria para el alma leerte, es un regalo a los ojos. Te dejo un beso, cuidate mucho amigo.

Duarte dijo...

Sandra,
y tan cariñosa como siempre, un encanto de persona. Gracias, por tu afecto.
Besos

Duarte dijo...

Poetiza,
Sandra, me tenias preocupado, me alegra saber que estás bien.
Um grande abraso, querida amiga, y cuidate mucho...

AFRICA EM POESIA dijo...

DUARTE

Lindo o poema TRADUZIDO POR TI...

AINDA NÃO SAIU O LIVRO E COMEÇO A FICAR VERDE...DE MAU FEITIO...

BEIJINHOS NO TEU CORAÇÃO

ESPERO.TE POR AQUI... brevemente...

Duarte dijo...

Lili,
se ficou do teu agrado siso é o que conta.
Os editores e os impressores são como as costureiras e os alfaiates... mentem muito...

Um chi coração

La Gata Coqueta dijo...

La sonrisa

Se acerca
el inicio de semana

Y ello hace
que sienta la necesidad

De robarte
el gesto de la sonrisa

Para llevarla
prendida en mi pecho

Y recrearme
de la agradable sensación

Que has acumulado
durante el resto de los días
pensando en su llegada...

¡Gracias por tu sonrisa!
Que a colmado mi espacio vital

¡Feliz comienzo de semana para ti mi querido amigo Juaquín y para aquellos que te acompañan!

María del Carmen

Duarte dijo...

María del Carmen,
gracias, querida amiga, por tus buenos deseos.
Lo mismo te deseo a TI.
Un gran abrazo

Rodolfo N dijo...

Mis felicitaciones y agradecimiento a tu amigo y a vos,por estas recorridas semanales que me permitis hacer volar miimaginaciones por esas tierras y esa historia que cautiva.
Un abrazo

Duarte dijo...

Rodolfo N.,
buena observación y eficacia la tuya, querido amigo, ya que entre algunas de las fotografías medieron sesenta años.
Acatamos tu sentencia, buen amigo, nos congratula.
Abrazos

gaivota dijo...

lindas fotos, antigas, a pretoe branco, sempre cheias de história!
beijinhos

Duarte dijo...

Gaivota,
os meios de que dispúnhamos então quanto distam da realidade actual! Mas são historia, como muito bem dizes.

Um forte abraço

Duarte dijo...

Agreguei algumas fotografias, umas de grande beleza e outras verdadeiramente históricas; todas elas facilitadas pelo meu amigo Eugénio, que vieram dar realce a esta post.
Eugénio, um muito obrigado e um grande abraço

Sandra Figueroa dijo...

Joaquin, paso a saludarte y dejar un beso no sin antes volver a pasear por tus letras amigo. Cuidate mucho.

Dois Rios dijo...

Maravilhoso, querido amigo!

Fiquei encantada com as fotos, já que nos permitem comparar as mudanças. Algumas propriedades mantém-se intactas apesar do progresso. Cito como exemplo, a CASA DE ALBINO BARBOSA. Já a ESTAÇÃO DE PEDRAS RUBRAS e a ESTALAGEM DO LIDADOR perderam, infelizmente, a beleza. Em contrapartida, O CRUZEIRO EM VILA NOVA DA TELHA se vê mais bonito hoje cercado de pinheiros, do que antigamente.

Um trabalho irretocável, meu querido! Parabéns!

Carinhos,
Inês

Duarte dijo...

Poetiza,
Sandra, gracias por tus palabras amigas.
Besos y cuidate mucho

Duarte dijo...

Inês,
palavras de alento, as tuas, que ajudam a seguir na brecha, querida amiga. Obrigado.
Sabes que gosto imenso do mundo da fotografia e neste caso com a colaboração do amigo Eugénio, que foi incansável nessa investigação, conseguiu-se esta linda comparação que deixa o tempo.

Um grande abraço e o meu afecto

Sara dijo...

Hola Joaquín, siempre es un placer pasarme por tu rinconcito, cuentas cosas con el corazón, y muestras imágenes entrañables y cargadas de historia...
Cómo va ese ánimo? se va pasando esa época gris? así lo deseo.
abrazotedecisivo cargado de cariño.
Cuídate mucho

Eugénio Tavares dijo...

Excelente amigo Duarte, vejo que adicionou novas fotos, nomeadamente a casa do Manuel de Andrade, e aí gostaria de fazer uma pequeníssima observação, a foto que de vê a casa de frente e ressalvo que nesta perspectiva tem-se uma panorâmica da largura da frente da casa, mas como ia dizer, no tempo do Rei D. Pedro IV a parte da casa aonde está inserido o portão arredondado não existia.
Esse acrescento foi feito posteriormente, assim sendo, a casa só era confinada ao edifício mais baixo. Para terminar esta observação, esse tipo de portão só existia nas casas de lavoura mais ricas e a família Andrade era sem dúvida uma delas!
Sei que este tópico não se destina à história, mas não resisti, Duarte!
Também verifico que colocaste uma do aeroporto, foi assim que o conheci! Nessa época havia excursões organizadas para verem os aviões, pois do terraço do edifício via-se perfeitamente as aeronaves ao perto, e era uma delícia ver e ouvir o espanto de tanta gente que era de longe e nunca tinham visto um avião tão perto!
A Cooperativa Popular, que nostalgia ver hoje aquele local que outrora foi um fervilhar constante de pessoas e mercadorias!
Também se pode ver o centro da nossa terra tendo como fundo o imponente edifício do “Nosso Café”, fazendo gaveto entre as Ruas da Botica e de Pedras Rubras!
O edifício que fica em primeiro plano à esquerda da foto vê-se a casa da Seta, provavelmente foi nessa casa que o Rei almoçou o peixe de três efes, mas isso é outra história!
A Casa da Torre um dos ex-líbris da terra, essa foto mais antiga é uma autêntica pérola, ainda não existia o quartel dos bombeiros que também mostras e que fica contíguo à Casa da Torre!
Em relação ao quadro do Mestre Albino, à que salientar que o casario é o mesmo apesar das modificações lá desenhadas, sendo a parte desenhada à direita foi modificada desde 1932.
A casa de Albino Barbosa, genro do mestre Albino, hoje em dia faz parte do património da Freguesia vizinha de Moreira, Vila Nova da Telha. Devo de referir que estas duas comunidades praticamente se inserem uma na outra, apesar de serem Freguesias diferentes, sempre estiveram muito unidas!
A foto que foi tirada da varanda da casa do Joaquim Ramalhão, pode-se ver na mais antiga a casa de lavoura do Inácio, já na foto mais recente ela já existe, foi demolida para alargamento da via. Essa casa pode-se ver mais em detalhe na última foto, antes das personagens.
Estou muito satisfeito em ter um amigo como tu Duarte, pois através de ti consegui um sonho que há muito me seguia, divulgar a nossa terra!
Aproveito e se me permites, agradecer as palavras de simpatia de alguns dos teus amigo que fizeram referencia à minha humilde colaboração, o meu bem-haja a todos!
Um forte abraço.

Eugénio Tavares

Eugénio Tavares dijo...
Este comentario ha sido eliminado por el autor.
Eugénio Tavares dijo...
Este comentario ha sido eliminado por el autor.
Duarte dijo...

Sara,
querida amiga, muchas gracias, eres un ser maravilloso.
Las cicatrices quedan y la vida sigue, Gracias.
Tus abrazos me alientan y tus comentarios me dan vida.
Un gran abrazo y mi amistad

Duarte dijo...

Eugénio,
dou-te um muito bom com distinção, se fosse aqui "matricula de honor", não só pelo teu excelente trabalho, mas também pela lição de historia que nos deste.
Os teus comentários ficam bem, ilustram a quem passa por aqui. As visitas diárias andam ao redor de cem, imagina a gente que passou por aqui! Viram as tua fotografias e leram os teus comentários.
Nesta cooperativa foi onde pela primeira se pronunciou o meu nome em público para a entrega dum prémio: inolvidável! Diria que tudo, já que fez parte da minha vida até aos catorze anos.
Estamos os dois satisfeitos, só falta que isto culmine com um bom almoço, devo-o, tu elites o sitio.
Um forte abraço de boa amizade

rendadebilros dijo...

Aqui aprende-se sempre!!! Muito honrada por mercere o seu poema , nas minhas fotos. Muito obrigada.

Duarte dijo...

Rendadebilros,
já sabes que o prazer é meu.
Obrigado com um abraço

Eugénio Tavares dijo...

Uma História ou uma Lenda!

A história que vou contar passou de geração em geração e como diz o ditado quem conta um conto acrescenta um ponto!
Na minha anterior citação a certa altura abordo o almoçou o peixe de três efes, sendo assim, achei oportuno inserir esta história neste tópico, uma história pouco conhecida mesmo por alguns filhos de Moreira!
Não há uma certeza fidedigna do local exacto em que casa de pasto aconteceu, mas há alguns locais possíveis, isto é, poderia ser na casa aonde hoje existe um talho e que pertence à família Teixeira, ou no restaurante Malheiro, mas para mim foi na casa em frente a este restaurante a casa da Seta, fosse aonde fosse, no local de Pedras Rubras foi!
Pela manhã de Julho de 1832 as tropas fiéis ao Rei D. Pedro IV acampavam no lago aonde hoje em dia se faz à quinta-feira a feira semanal.
Tendo o exército desembarcado na praia de Pampelido, também conhecida na época como a praia dos ladrões, é natural que chegassem exaustos e com algum apetite!
Sendo assim, junto à porta principal da taberna encontrava-se uma enorme sertã que exalava um cheiro a fanecas fritas em azeite.
Aqueles oficiais aonde se inseria o Rei, perguntaram o que havia para almoçar, e o taberneiro disse logo:
- Peixe de três efes patrão!
Fazendo aqui um pequeno parêntese na história gostaria de frisar que naquele tempo o almoço era o equivalente hoje ao pequeno-almoço, era assim os nomes das refeições: Almoço, Jantar e Ceia.
Voltando novamente à história, os oficiais ficaram intrigados como aquela designação, pois nunca tinham ouvido semelhante e perguntaram: _”o que vem a ser isso?” Então senhores é fanecas frescas e fritas! O Oficial olhou indignado para o taberneiro e riu-se, pedindo-lhe que preparasse uma caneca com café para acompanhar a refeição.
Depois de comer a faneca e beber o café, meteu a mão ao bolso para pagar, mas como não trazia dinheiro, pois era o Rei, disse meio a rir:
- Acrescente mais um efe na faneca, que seria fiada!
O taberneiro ficou irritado e prestes a dar-lhe um soco, dizendo: pega que é ladrão! Nesse momento o Rei ditou-lhe um olhar, que o taberneiro ficou tão assustado que se escondeu atrás do balcão, sem lhe dizer mais nenhuma palavra!
Naquele momento entrou no estabelecimento o patrão da taberna, e o empregado mostrou-lhe o Oficial que já estava na rua, que tinha ido comer sem pagar!

Eugénio Tavares dijo...

O dono da taberna chamou-lhe cavalgadura, pois já se constava que Sua Majestade estava entre aqueles oficiais!
Momentos depois um Oficial regressou à taberna e perguntou ao empregado se era o dono; o taberneiro disse que não, porém era a mesma coisa, pois estava para casar com a filha do dono, a Josefa.
O taberneiro ficando com medo pela atitude que tinha tido anteriormente em relação ao Oficial de barbas e disse-lhe, se queria mais alguma coisa que podia dizê-lo, pois não importava não ter dinheiro, pagaria quando quisesse, ou quando passa-se novamente por ali!
O Oficial disse:
- Amigo, eu nunca mais torno a passar por aqui, porque levo tenção de não voltar para trás; mas fico satisfeito pela sua franqueza e como vais casar aí tens duas peças para comprares um par de brincos para a noiva! Eu sou pobre e por isso não te posso dar mais, adeus! (Uma peça era o equivalente 3750 reis).
Momentos mais tarde começou a sentir-se um movimento nas tropas que tinham estado acampadas no largo, no meio daquela azáfama, o taberneiro vê um Oficial a cavalo, no meio de muitos, que lhe falavam com grandes sinais de respeito. Era ele, o homem das fanecas fiadas!
Mas ao passar diante da taberna, o Rei acenou com a mão em sinal de despedida; os outros Oficiais olharam admirados com tal gesto e todos tiraram os seus chapéus. O humilde homem ficou espantado, de boca aberta, jamais imaginou aquela atitude! E aí percebeu que aquele Oficial de barbas era o Imperador do Brasil e Rei de Portugal!
A partir daí nunca mais chamou à faneca senão peixe imperial, ou de quatro efes. E foi assim a história que ao longo dos anos passou de geração em geração!
Pessoalmente, ainda hoje quando como fanecas é como fizesse uma pequena homenagem ao Rei Soldado!
Para terminar gostaria de salientar que o Rei passou um documento à família de Manoel de Andrade chefe da facção Liberal em Pedras Rubras como forma de agradecimento à hospitalidade que tiveram com ele!
Esse documento era o seguinte; a família anfitriã e seus serviçais só poderiam ser detidos ou presos perante Ordem Régia. Esse documento décadas mais tarde veio a desaparecer num empréstimo a alguém que foi para o Brasil e o pediu para o fotocopiar, perdendo-se para sempre esse manuscrito!
Espero que tenham gostado desta pequena história, que fez história na nossa terra.

Duarte dijo...

Eugénio,
querido amigo, conseguiste emocionar-me com esta historia! Sinto-me orgulhoso de ter nascido em Pedras Rubras, Moreira da Maia, e muito mais agora ao ler este empolgante relato histórico que desconhecia.
Já me tinhas comentado e estava deveras intrigado com o assunto das "efes". Até cheguei a pesar se não seria uma historia que o meu pai me contava, sendo eu uma criança, mais bem uma anedota, mas que agora confirmo que não tem nada que ver.
Agradeço que tenhas trazido até aqui um feito que nos faz sentir orgulhosos.
Um grande abraço

Duarte dijo...

Eugénio,
historia ou lenda? Que mais dá, se é bonita e agrada.
Coisas que acontecem, lamentavelmente, que serviriam para provar, aos incrédulos, mas estou convencido de que foi assim: a Família Andrade soube estar à altura das circunstancias e ficaram para sempre na historia.
O que é de lamentar é que nada disto se diga nos organismos oficiais da terra. Estive na Junta da Freguesia, precisamente para oferecer um livro escrito por mim, de corte biográfico, onde se lêem coisas da terra, e não havia nenhuma biblioteca em toda a povoação. Disseram-me que deixasse o livro, que ficaria guardado e que então, quem sabe quando, ocuparia uma posição de privilegio em dita biblioteca. Quis pôr à prova à funcionaria e pedi para poder falar com o Presidente. A resposta foi que não estava e quando viesse que seria para uma reunião de importância, ou seja, eu não importava para nada.
Pedi-lhe informação daquela zona e deu-me umas fotocopias que pouco dizem. É tudo o que tem Moreira da Maia para oferecer aos visitante? Claro que não, há muito mais! Como querem que estas coisas sejam divulgadas? Uma vergonha!
Fui à Biblioteca da Maia, depois duma cita prévia, através duma amiga mais vinculada a aqueles meios, que foi aceite. Quando lá cheguei dita pessoa não estava. Menos mal que havia deixado constância de que passaria um senhor a doar um livro. Assim foi, hoje o livro que escrevi figura no espolio de dita biblioteca. É certo, que depois me mandaram uma carta a agradecer e a notificar que o meu livro está na secção dos livros escritos por filhos da Maia. O titulo "Recordar é viver" e o autor Joaquim Duarte.
Querido amigo, não estaria demais que desses um passeio pela Maia e comprovasses se é assim.
Um grande abraço e a minha admiração: sinto-me orgulhoso de ser teu amigo.

Eugénio Tavares dijo...

Olá estimado amigo Duarte!
Fiquei bastante satisfeito em saber que a história que anteriormente escrevi foi do teu agrado! Mas faço votos que seja do agrado dos restantes e ilustres participantes!
Mudando de assunto e respondendo à tua citação, concordo em tudo que afirmas, na realidade os responsáveis antárcticos da nossa terra parecem adormecidos em relação à cultura. Entendo que uma comunidade deve cultivar o gosto pelo saber e esta terra parece não estar interessada em proporcionar aos seus munícipes essa mais-valia, nomeadamente aos mais novos!
No fundo a preocupação deste Município foi centralizar tudo na Cidade da Maia, esquecendo que há pessoas que não têm possibilidade de se deslocarem à Biblioteca Municipal.
No passado o edifício da escola primária da feira estava ocupada uma das salas com a biblioteca tendo o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, era um excelente local de convívio e de incentivo à divulgação pelo gosto literário!
Se hoje existisse, talvez fosse alargado às novas tecnologias, pois com a desactivação da escola ficava a segunda sala livre, e aí, conseguia-se conciliar as duas actividades!
Mas para os responsáveis isso parece ser de pouca relevância. Em 2006, tive uma conversa casual com o actual Presidente da Junta de Freguesia o Sr. Albino Maia, e expôs-lhe esta minha vontade de ver aquele edifício requalificado!
Ficou, ou tentou mostra-me a sua sensibilidade, dizendo-me que havia esse projecto, mas já passaram mais de quarto anos e nada se vislumbra, enfim, nesta terra só parece haver espaço é para restaurantes e algum pequeno comércio!
Um forte abraço.

Duarte dijo...

Eugénio,
lamentavelmente assim é. Tenho uma biblioteca pessoal bastante extensa, tanto em português como em Castelhano, com algo mais em francês e em Inglês.
Há tempo, dada a amizade que tenho com a bibliotecária da biblioteca central da câmara de Valência, fiquei em que iria falar com a bibliotecária da biblioteca que tenho a escassos metros de casa, e assim o fiz. Tenho livros mas não tenho espaço. Respondeu-me que lhe levasse uma lista para que elegesse... não me voltou a ver. Soube mais tarde que a sua incompetência era tal que foi despedida.
A impressão que me deram, na Junta da Freguesia de Moreira, foi idêntica, de costas à cultura. Na Maia notei algo diferente, a biblioteca está bem situada e documentada, com amplo espolio. Mas o Município não é só isso, estamos no século XXI.
Não sei se ainda existe a Banda de música, o meu tio Avelino tocava nela, assim como o meu primo Franklin.
Falaram-me, uns nostálgicos, dessa biblioteca na escola na que aprendei as primeiras letras. Que segue aí, mas preferem que esteja no estado de degradação em que se encontra. Se o povo se manifestasse a atitude talvez fosse outra, mas lamentavelmente não é assim.
A prova está aqui. Levamos escritas varias coisas sobre a terra e não vejo nenhum comentário, ninguém se manifesta.
Seguiremos na nossa luta cultural e desigual, oxalá que não seja como predicar no deserto.
Um grande abraço

Eugénio Tavares dijo...

Estimado amigo Duarte, antes de mais gostaria de ver neste blog mais participação relativamente aos restantes membros, pois tenho notado uma certa apatia por parte dos ilustres intervenientes!
Sei que não é fácil intervir quando não se conhece determinada região, o que é o caso de alguns, mas é sempre bom haver uma interacção entre todos, desculpem esta minha citação, mas sou uma pessoa que sempre cultivei o diálogo!
Em relação à tua citação” oxalá que não seja como predicar no deserto”, penso que não, aos poucos as pessoas vão tendo gosto em ler as nossas intervenções! Tenho pessoas minhas conhecidas e mesmo alguns familiares que me já transmitiram o seu feedback relativamente às nossas citações!
Acham que a temática é excelente e que aprofundamos os nossos conhecimentos, transmitindo e proporcionando uma excelente partilha e divulgação dos mesmos!
Em relação à Banda musical de Moreira da Maia fundada em 1847 ainda existe claro! Aliás, têm actuado, assim com a sua congénere a Banda de Gueifães essa fundada em 1837. Estas duas Bandas do Conselho da Maia ainda respiram boa saúde!
Para terminar esta pequena intervenção, falas de dois familiares teus, o Avelino, o nome não me é estranho, mas o Fanklin conheço bem, presumo que era o dono da Padaria do Cedro!
Um forte abraço.

Duarte dijo...

Eugénio,
assim é, e o Avelino era o pai dele. Como já te disse noutra oportunidade a minha família era quase toda de Moreira e agora estão repartidos entre Moreira e a Senhora da Hora.
Não duvido daquilo que dizes, mas não vejo aqui nenhum movimento que justifique que é assim. As pessoas de Moreira são as que tinham que entrar e deixar o seu parecer, ou aportar dados, que possam enriquecer o que aqui se diz.
Não esqueças que muitas das pessoas que passam por aqui não dominam a nossa língua e os restantes são do Sul.
Um blog não tem porque ser um ponto de debate. As pessoas passam observam, expõem a sua opinião, ou parece,r e geralmente já não voltam até que vêem outro post.
Um grande abraço

São dijo...

Uma feliz semana para ti e para os teus, meu amigo.

Duarte dijo...

São,
obrigado, querida amiga.
Que sejas muito feliz, hoje e sempre, junto dos teus.
Beijinhos

mdsol dijo...

Caríssimo Duarte


Mais uma excelente e comovente reportagem.
[Não sei porquê, mas não consigo ver parte das fotografias, contudo, deu para perceber o essencial.

Abraço

:))))

Duarte dijo...

mdsol,
querida amiga, a ideia foi mostrar imagens de ontem e de hoje, para o que colaborou um amigo de Pedras Rubras.
Se alguma fotografia não sai bem pulsa sobre ela e ao aumentar a imagem dá uma melhor visão. Algumas das fotografias têm quase cem anos e a definição não é boa.
Um abraço de boa amizade

Eugénio Tavares dijo...

Sem dúvida amigo Duarte, eram mesmo às pessoas da terra que me referia!
Como disse anteriormente:” não é fácil intervir quando não se conhece determinada região, o que é o caso de alguns, mas é sempre bom haver uma interacção entre todos”! Mas ao escrever esta observação fi-la com o gosto de ver mais participação entre alguns possíveis membros que conheçam a nossa terra! Depois há a barreira da língua conforme referes. Mudando se assunto, e falando um pouco da tua família, bem tinha razão que o nome do teu tio não me era estranho, conheci-o perfeitamente!
Ainda me lembro de vê-lo a conduzir a sua carrinha Ford Transit de cabine avançada. Eu era ainda uma criança na altura, e a minha falecida mãe dava-me um saquinho do pão e lá ia contente comprar um pouco de broa de milho, ou pão de centeio, belos tempos!
Agora não sabia que ele e o teu primo Fanklin, tinham tocado na Banda de Moreira da Maia! Na realidade e sem saber, durante a minha vida tenho-me relacionado com alguns dos teus familiares, mas só agora tive o privilégio de te conhecer, com o mundo é pequeno!
Um forte abraço de amizade!

Duarte dijo...

Eugénio,
totalmente de acordo contigo.
E tão belos tempos! Cheguei a ir, nas férias, com o meu tio a repartir pão. Ao regressar passávamos pela casa da minha tia Maria, que tinha os moinhos na margem direita do rio Leça, onde está a ponte de arcos do caminho de ferro pra Trofa, na estrada que ia do Araújo para a Maia, esquina com a Via Norte.
Bom, já conversaremos de tudo isto pessoalmente. Tenho muito para contar-te! Quem sabe se vai servir para encontrar velhos amigos...
Um grande abraço

gaivota dijo...

um santo e feliz natal para ti e toda a família e que o ano novo ano vos traga tudo do melhor
beijinhos

Unknown dijo...

Viva,
Descobri este Blog ao procurar informações de Moreira , tambem nasci e vivo ainda em Moreira da Maia, (a 46 anos ) conheço bastante muito bem estes locais e sabia da História do Rei D. Pedro IV (não sabia da parte do peixe do 3 efes ...) e tambem conheci o Franklin da Padaria do Cedro (que ainda Hoje existe e penso que no mesmo Local onde foi criada) .
Por acaso tambem vivo numa casa bastante antiga (s/ qualquer certeza disto arrisco-me a dizer que é tão ou mais antiga de que as que aparecem nas fotos junto ao largo da feira....) Por acaso gostava de saber ainda mais sobre a minha (nossa ) terra já agora o Livro de que fala "Recordar é viver" pode ser adquirido de algum modo ? (alem de como diz poder ser Consultado na Biblioteca da Maia ) já tinha ouvido falar dum livro (que presumo ser este) que descreve com bastante detalhe a História desta terra (e com referência até a minha casa (esta é minha e de mais 2 irmãos que não vivem lá agora). Obrigado desde já pelas informações disponibilizadas neste Blog . Coloco-me desde já a disposição tambem para disponibilizar o que sei,não tenho documentos ou fotos antigas, o que sei foi-me contado pelos meus familiares (principal/ o meu pai que nasceu aqui em 1925 e infelizmente faleceu o ano passado ) .
Cumprimentos

Joaquim Moreira
joaqm@sapo.pt

Duarte dijo...

Joaquim,
resulta gratificante saber que alguém pode chegar a ler aquilo que escrevo. Neste caso o que escrevem todos os que passam por aqui. Este blog está aberto a tudo aquilo que enriqueça o fim para o qual foi criado, a divulgação.
Não há muito, diria que quase nada, o que existe escrito sobre a nossa terra. Claro que isto não depende de nós, ainda que em parte sim por não exigir a quem corresponda que a nossa terra esteja onde deve estar e deixe a época primaria na que a querem encarrilar.
Acabo de vir daí, onde estive quinze dias.Uma pena tinha sido um bom momento para uma troca de impressões. Algo faremos.
Onde vives? Em que zona?
O meu livro é de corte biográfico e ainda que conta coisas da terra não é um estudo sobre a nossa terra. Claro que falo de Moreira e de Pedras Rubras, assim como da Maia. Neste blog existem mais espaços sobre a nossa terra.
Lamento o falecimento do teu pai... até pode que o tenha conhecido.
Estaremos em contacto...
Abraços

Eugénio Tavares dijo...

É com grande satisfação que vejo que há mais um filho da terra no blog! Caro Joaquim Moreira, apesar de este blog pertencer ao meu grande amigo Duarte, incentivo-o a compartilhar connosco as histórias que sabe, pois tem uma mais-valia em relação a mim, a minha família não é natural de Moreira como a sua!
Os meus respeitosos cumprimentos, e já agora, terei todo gosto em o conhecer pessoalmente!

Duarte dijo...

Eugénio,
comparto e compreendo a tua satisfação, como já expressei mais acima, pois começo a crer plenamente em que se possa conseguir aquele projecto que comentámos pessoalmente estes dias passados.
Isto começa a funcionar!
Abraços

josé antunes dijo...

GRANDES E ÚNICOS (DUARTE E EUGÉNIO),
NÓS MORTAIS, PRECISAMOS QUE CONTINUEM A NOS PRESENTEAR COM ESSAS MARAVILHAS, POR FAVOR NÃO PAREM...
E QUE DEUS VOS ABENÇOE , SEMPRE

Duarte dijo...

José Antunes,
obrigado, reconhecido quedo com estas palavras de apoio.
Só assim é que se pode encontrar o lenitivo que impulse a seguir.
O que não pode ser é que se tenhas efectuado quase duas mil visitas e que não se chegue a oitenta comentários: pouco, muito pouco, quando a maioria são do Eugenio e meus.
Divulguem e comentem, que prometo fazer coisas interessantes.

Eugénio Tavares dijo...

Caro José Antunes é com satisfação que leio o seu pequeno comentário, mas é como o Duarte escreve, há poucos comentários, à cerca desta temática!
Gostaria que houvesse mais interatividade, também não sei se é filho da terra, se for certamente também deve de ter conhecimento de algo relacionado com a mesma.
Atualmente tenho estado bastante ocupado com outros assuntos pessoais, mas certamente que no futuro algo irei escrever sobre Moreira!
Respeitosos cumprimentos.

Duarte dijo...

Eugénio,
é muito o que se pode fazer pela nossa terra, pois não se faz nada, nem biblioteca temos!
Nós faremos coisas, e se temos apoio muito mais.
Vou começar a pedir aos mais idosos do sitio que escrevam tudo aquilo que a memória possa alcançar para ir construindo o que pode ser um grande livro sobre Moreira da Maia, falta que faz!
Ao primeiro que vou abordar é ao amigo Antunes, que nos conte aquilo que sabe.
Saudações

Eugénio Tavares dijo...

Sem dúvida, pelo que me apercebo o nosso amigo é descendente de uma das famílias mais ilustres de Moreira! Sendo assim tem uma mais-valia em relação a mim, mas terei todo interesse em conversar pessoalmente com ele, pois conheço bem o filho da Micas da Loja, meu grande amigo Sr. Ramos, assim como o filho mais novo Alberto Ramos!

Duarte dijo...

Eugénio,
pode ser muito interessante para tudo aquilo que temos em perspectiva.
Escreveu-me varias vezes e até falamos de futebol, do Pedras Rubras, como deve ser.
Já me contarás os passos que deste nas tuas indagações.

COMUNICANDO-SE dijo...

Seu blog é lindo,de muito bom gosto,parabéns!Não conheço Pedras Rubras mas agora em janeiro irei conhecer,sou de Brasília Brasil, se Deus quiser logo estarei aí nesta cidade linda!

Duarte dijo...

Comunicando-se,
parece-me uma boa iniciativa. É uma terra linda e carregada de historia. Não te arrependerás!
Quando pensas vir?
Boa viagem e boa estadia.

Helder Barbosa dijo...

Boa tarde.
Será que me podia indicar a fonte das fotografias antigas da casa onde pernoitou D. Pedro IV?
Encontro-me a realizar um trabalho académico, e gostaria de as incluir.
Obrigado desde já.
Cumprimentos,
Hélder Barbosa

Duarte dijo...

Helder,
podes utilizar sempre que menciones a fonte, Joaquim Duarte.
Estas fotografias já passaram por muitas mãos, mas hoje são minhas.
Podes utilizá-las, se é para o fim que mencionas. Gostaria de poder dispor duma copia desse trabalho, nada mais. Seria um prazer.
Cumprimentos

Daniela Alves dijo...

Boa tarde,

Será que me pode dizer quais as datas em que foram tiradas as duas fotos da Casa da Torre em Pedras Rubras?

Obrigada!

Psisofy dijo...

Alguém me sabe dizer quem foi este ilustre senhir David Ramalhão e quem são os seus progenitores? Obrigada.

Duarte dijo...

Daniela Alves,
só sei que são do principio do século passado, pela idade de quem as fez.
No caso de que esteja interessado, por aspectos da nossa terra, venha até cá e conte coisas.
Encanto, se fui útil.

Duarte dijo...

Carla,
posso dizer quem foi, mas desconheço mais detalhes sobre ele. Entre outras coisas porque ausentei-me da terra com treze anos.
Foi o meu médico, quando era criança. Tinha consulta no seu domicilio, na Rua do Dr. Farinhote, entre a estrada que ia para o Campo da Maria da Fonte e o largo da feira. Casa que há pouco ainda existia, mas em elevado estado de ruina.
Também passava consulta no edificio da Cooperativa Popular, onde se prestava atenção médica aos famíliares dos socios.
Espero ter sido útil.
Para mim foi um prazer

Psisofy dijo...

Muito Obrigada Duarte.

Duarte dijo...

Carla,
sempre ao dispor.

Eugénio Tavares dijo...

Cara Carla Pereira, certamente quer saber se ainda existe alguns descendentes do doutor David Ramalhão, e não dos seus progenitores.
Porque progenitores são os pais, mas com calma certamente também lhe direi futuramente.
Bem, em relação aos seus descendentes ainda existem em Moreira da Maia, os que conheço fazem parte da família do doutor Nelson Ramalhão, pois é sobrinho do David Ramalhão.
O pai do Nelson Ramalhão foi o doutor Raul Ramalhão irmão do David, mas ainda houve outro irmão o Joaquim Ramalhão, esse não foi doutor, mas ganhou uma substancial fortuna como empreiteiro na construção civil, fazendo entre outras coisas algumas barragens no Douro.
A própria casa do David que ainda existe na rua das Guardeiras, era propriedade do irmão Joaquim.
Infelizmente, os imóveis onde residiam estes dois irmãos atualmente estão em avançado estado de degradação.
O Joaquim apesar de ter casado em segundas núpcias não deixou descendestes diretos, já o David não sei se ainda existe alguns descendentes vivos.
O que lhe posso dizer do David é era um médico muito amigo dos mais desfavorecidos, não levava dinheiro das consultas, e chegava ou ponto de financiar os medicamentos que o doente necessitava.
Naquele tempo o médico prescrevia a receita, e o farmacêutico é que fazia o medicamento na farmácia, que também era designada por botica.
Se você é de Moreira da Maia, certamente conhece a rua da Botica, artéria que liga a avenida do aeroporto, antiga nacional 107 ao largo onde se realiza semanalmente a feira de Pedras Rubras.
Essa artéria tem essa placa toponímica porque existiu há séculos atrás existiu uma botica, ou seja, uma farmácia.
Infelizmente não o conheci, pois, o doutor David Ramalhão faleceu na década de 50 do século passado.
Já o irmão Joaquim ainda o conheci, era eu uma criança quando ele faleceu, e posso lhe dizer que não era tão generoso como o irmão David, mas isso são outras histórias.
Espero que tenha sido útil à sua pergunta.
Os meus respeitosos cumprimentos.
Eugénio Tavares

Duarte dijo...

Eugenio,
Ora bem, meu amigo, eu sabia que tu serias a pessoa adequada para responder com convicção à nossa amiga Carla.
Agradecido quedo e feliz por ter falado esta noite contigo. Que ademais acudiste imediatamente a atender, e com que conhecimentos!
Um abraço bem grande e aparece sempre.

Psisofy dijo...

Olá Eugénio,

Pode-me dar o seu email?

Obrigada.

Duarte dijo...

Carla,
o Eugénio não aprece muito por aqui, pelas muitas ocupações que ainda tem, pois segue em activo, profissionalmente falando.
No meu directorio tens todos os meus dados, incluido o email. Podes escrever-me, e farei chegar ao Eugénio aquilo que me transmitas, por telefone ou por email.
Cordialmente
J. Duarte

Maria dijo...

Hola, buenos días. Estoy buscando los orígenes de mi familia materna en Portugal. Mi abuela Felisbela Gonzalves y mi madre, isaura Fernandes nacieron en Moreira y emigraron a España al pueblo de Luneda, provincia de Pontevedra a principios del parado siglo. Ha sido una muy agradable sorpresa toparme con este maravilloso blog.
Supe por mi madre que la familia de mi bisabuela se dedicaba principalmente a la fabricación de lino y desconozco si alguien de mi familia sigue teniendo lazos con Moreira e incluso si alguien vive todavía ahí. Es decir, no se tan siquiera si sigo teniendo familia e Portugal pero siempre ha habido algo en mi que siem me ha hecho sentir, en una gran parte portuguesa.
Recuerdo con cariño las historias que me contaba mi madre sobre el Lino y las preciosas piezas de lino que todavía conservaba mi abuela. Siempre he supuesto que la producción del lino en Moreira era en aquéllos tiempos una actividad importante para la zona, pero, por más que he buscado (dentro de mis posibilidades),no he encontrado pistas históricas de ello. Me gustaría conocer más de lo que se actualmente sobre mi historia y ello creo que pasa por conocer la historia rural de Moreira.
Recuerdo a mi abuela como a una mujer muy especial y con una trayectoria de vida (en lo que conozco) creo que poco habitual. Estoy escribiendo mis memorias y me gustaría incluirla a ella. ¿Podría ayudarme a como podría yo indagar desde España o si tiene usted o alguno de los integrantes del blog alguna información que desconozco?. Le estaría muy agradecida.
María Estrella Iglesias Fernández

Duarte dijo...

Buenas noches, Estrella!
Muy interesante todo lo que expones y estaré encantado de poder ayudarte, pero ¿en que Moreira nació tu abuela? El Moreira que conozco es Moreira da Maia. Si es así en qué sitio o lugar de Moreira, ya que es muy grande?
Es tierra de maíz, no de lino.
Aguardo que me digas cosas.
Saludos

Duarte dijo...

Estrella,
De acuerdo, Estrella. Nací en Pedras Rubras, Moreira da Maia, Porto, Douro Litoral.
Existen muchos nombres de Moreira. Es probable que sea en el Norte por la cercanía a Galicia.
También me gusta ese tipo de tareas y he hecho varios libros. incluido uno sobre mis orígenes.
Estaremos en contacto.

Eugénio Tavares dijo...

Cara Estrella, nunca tive conhecimento da cultura de linho na nossa Moreira, mas eu não sou nenhum historiador, apenas uma pessoa que gosta deste tema.
Como sabes a cultura do linho é feita junto à rios, nunca ouvi falar que se praticava tal atividade no Leça.
Depois a senhora, só faz referência a Moreira, mas em Portugal existe algumas terra com esse nome.
Aqui é Moreira da Maia.
Depois faz referência só ao nome da avó e da mãe, mas não existe nenhuma referência ao sobrenome da família e ao local onde moravam.
Sendo assim, é muito difícil saber algo.
Estamos a falar numa situação com mais de 100 anos.
Lamento não a poder ajudar.
Os meus cumprimentos.