domingo, 20 de febrero de 2011

OS GONTÃO

Falei-vos varias vezes de Moreira, da minha terra, e de algumas famílias de certo prestigio. Elas foram as fundadoras duma comunidade de lavradores que, pela honorabilidade e bem fazer, deixaram bem alto o nome da terra.
Passo a mostrar-vos, de perto, a casa de lavoura duma dessas famílias que fazem parte da historia da minha terra, Moreira: Os Gontão.

Os he hablado varias veces de Moreira, de mí tierra, y de algunas familias de cierto prestigio. Ellas han sido las fundadoras de una comunidad de labradores que, por su honorabilidad y bien hacer, han dejado bien alto el nombre de la tierra.
Paso a mostraos, de cerca, la casa de labores de una de esas familias que hacen parte de la historia de mi tierra, Moreira: Os Gontão.










Casa de habitação principal.
Desconhece-se a data da construção, mas deve de estar entre os três e os quatro séculos de existencia.

Vivienda principal.
Se desconoce la fecha de la construcción, pero debe rondar de los tres a cuatro siglos de existencia.







A construção anexa à casa é a mais recente, está feita de bloques de cimento. Era destinada para guardar os animais, a maquinaria agrícola, a lenha, assim como produtos trazidos do campo: batatas, palha para os animais, etc.

La construcción pegada a la casa es la más reciente, está hecha de blocs de cemento. Estaba destinada a guardar los animales, maquinas agrícolas, leña, así como productos extraídos del campo:Patatas, paja para los animales, etc.








A casa da eira data de 1911, como se pode comprovar pela data gravada na pedra da janela. Na frente da casa estava a eira, toda em pedra de granito, onde se secavam os cereais. Na casa guardavam-se as sementes e as máquinas agrícolas.

La casa de la era es de 1911, como se puede comprobar por la fecha grabada en la piedra de la ventana. Enfrente de la casa estaba la era, toda ella en piedra de granito, donde se secaban los cereales. En la casa se guardaban las semillas y las maquinarias agrícolas.




O espigueiro servia para secar o milho para depois ser debulhado.
A antiguidade é duns quarenta anos.

El hórreo estaba destinado a guardar el maíz para después ser desgranado.
Su antigüedad se remonta a unos cuarenta años.


As fotografias foram proporcionadas por Dom Joaquim Moreira

Las fotos han sido proporcionadas por Don Joaquim Moreira

88 comentarios:

Sandra Figueroa dijo...

Joaquin, que bellas letras las que me dejas para alegrar mi alma. Las recorro lentamente para nutrirme de ellas. Aqui estoy paseando por tus lineas que siempre entre entre ellas tu alma encuentro. Gracias amigo de distancias cercanas por estar siempre presente. Besos, cuidate mucho amigo.

Val Du dijo...

Belas fotos, Duarte.
Elas contam muitas histórias.

Bjos.

Justine dijo...

Cada vez me sinto melhor na aldeia, e cada vez admiro mais todas as actividades ligadas à terra. Adorei a casa mais antiga e o espigueiro. E felizmente que ainda há quem preserve estas raridades...
Abraço amigo

Duarte dijo...

Poetiza,
Sandra, tu siempre tan atenta y tan amable. Ya me explicarás ese arte tuyo de entrar en mi alma.
Lejos pero muy cerca, siempre.
Un gran abrazo y cuidate

Duarte dijo...

Lita,
é certo. Estas fotografias, que me deixou o Joaquim, são uma amostra de como as coisas se podem conservar através to tempo.
Abraços

Duarte dijo...

Justine,
tu sabes muito disto, querida amiga.
Como tu, só procuro a grande urbe para romper a monotonia, para ir ao encontro da cultura, que cada vez irrompe com menor impetuosidade: é tanto o que nos dá a terra!
Um grande abraço

tecas dijo...

Duarte querido amigo, conheço a casa.
É linda. Deveria ser toda restaurada, para ser preservada além do tempo. Sendo a Maia uma cidade moderna e jovem, as suas raizes rurais dão à paisagem a serenidade invejada pelas grandes cidades.Poetas como António Nobre, cantaram Moreira da Maia. Camilo Castelo Branco, também por cá passou.
Obrigada e parabéns pelo teu excelente trabalho.
Bjito amigo

M. J. Verdú dijo...

Como siempre, Duarte, disfrutar de tu blog es contemplar bellas imágenes y leer hermosas e interesantes frases.

¿Por qué será que tu blog está entre mis favoritos?

AFRICA EM POESIA dijo...

Duarte
è bom Cruzar-me contigo e sentir o teu carinho.
Obrigada por deixares a minha poesia mais rica

Um beijo grande

Maria dijo...

Gosto destas casas antigas cheias de vida dentro. Vida e sonhos.
E gosto do feitio deste espigueiro, tão diferente de outros que conheço.
Obrigada, Duarte.
Um abraço.

Duarte dijo...

Tecas,
tens muita razão, coincidimos na percepção.
São muitas as freguesias da Maia que ficaram estancadas no tempo, só se olha para as freguesias que conformam a influencia da cidade. Ainda tive oportunidade de o dizer ao primo do meu pai, o Dr. Vieira de Carvalho: uma tarde na quinta da Gruta.
É uma terra que a todos encanta, é que tem encanto!
Um grande abraço de boa amizade

Duarte dijo...

Maria Jesús,
gracias por tus palabras de afecto.
Eres un ser serio y angelical, tu sabrás las razones que te ha inducido a ello. Agradezco la deferencia.
Abrazos

Duarte dijo...

Lili,
sabes muito bem quanto te estimo e considero.
Os bons momentos vividos, em boa harmonia, tornam-se inolvidáveis. Fui feliz.
É o mínimo que posso fazer... querida amiga.
Um grande abraço

Duarte dijo...

Maria,
quanta sensibilidade a tua! Olhas vendo e sentindo: por isso escreves assim, uma prosa qual poema. Gosto.
Fico feliz por saber que foi do teu agrado.
Um forte abraço, querida amiga.

MagyMay dijo...

Isto é reviver um pedacinho das minhas raízes.
Adorei o espigueiro, Duarte!

Abraço, muito grande

Unknown dijo...

Amigo vivo aqui no campo cercado de animais e de muitas coisas assim.
São tudo quanto eu preciso para ser feliz. Para conservar uma habitação como essa é preciso ter muito dinheiro e também bom gosto.

Hoje já vão surgindo construções aqui à volta e em nada se parece com os anos até 1990. Faltam os carros de bois com as chiadeiras tão características.
Faltam os caminhos de terra batida e os silvados que faziam sebe às propriedades e onde nos saciavamos com as amoras maduras.
Faltam as ceifeiras que enchiam os campos com lindas canções e até o lavrador que ia falando com as suas vaquinhas mansas.
Tempos que se foram e que hoje se revêem como se falássemos de um sonho, algures, ainda a preto e branco.................

Aceita um abraço por me deixares sonhar no tempo em que fui criança.

Duarte dijo...

MagyMay,
comprovo que gostaste e isso faz-me feliz.
Reconheço que nunca tinha visto nada igual. No meu tempo não eram assim. Nem na Galiza!
Um abraço carregado de afecto

Duarte dijo...

Luis,
as tuas palavras estão impregnadas de poesia, soam bem.
O meu avô materno era lavrador e lenhador: como recordo com saudade esses sons e esses cheiros...
As tuas vivências dessa infância que falas são idênticas às minhas. Por isso este ano me deixei perder por aqueles campos e caminhos de outrora... poucos ficam!

Abraço solidário nas boas recordações

AdA... dijo...

Me ha encantado, amigo... Y no sabes la sorpresa que me llevé: Iba leyendo despacito y contenta porque sentía que iba comprendiendo lo que nos contabas, cuando de pronto veo que más a bajo lo has traducido ¡Qué maravilla de amigo eres! Gracias.

Las fotos, estupendas.

Y fíjate que acababa de ontestar a una amiga en uno de mis blogs y le había contado lo profundamente arraigada que estoy a la tierra y ... bueno, vengo y veo esta nuevo post. He vivido cosas de las que cuentas, otras parecidas, en fin, que me ha gustado especialmente esta entrada, por la relación mía con ese medio, el campo, la labranza, los labradores...
Gracias por compartirlo

Un enorme abrazo, Duarte

Duarte dijo...

AdA,
me lo dices así... y me pongo como el crepúsculo otoñal...

Que conste que lo hecho por TI. Influencia de tu comentario anterior.

Se te dejas perder por el blog y buscas las cosas relacionadas con Maia, (Moreira pertenece a Maia e Maia a Porto), verás el canto a mi tierra. Así como a Porto (que es la capital de la Provincia del Duero Litoral).

Mis amigos dicen que mi terraza es un jardín, otros que un vergel: son mis orígenes y el arraigo a la tierra que lo motivan.

Celebro que te haya gustado.

Um gran abrazo, querida amiga

São dijo...

É bom revisitar aldeias que ainda têm alma e te agradeço por isso, meu anigo.~
Besos.

Duarte dijo...

São,
são os encantos das terras da Maia, neste caso em Moreira. Nas horas de canícula ainda se ouvem os riachos... é certo que cada dia menos!
Beijinhos

AdA... dijo...

¡Ay, Duarte...! me haces siempre sonreir de alegría y de cariño. No me extraña que tu blog esté a rebozar de amigos: Tienes don para la amistad.

Creo que el canto a tu tierra lo tengo hasta copiado;)

Y El Duero, es un río que tengo cerca... Muchos fines de semana, nuestros paseos nos llevan a la misma orilla.

Que Dios guarde siempre, amigo, esa luz que pones en el trabajo que compartes con tanta ilusión y alegría.

PD.: Estoy feliz por tu detalle de hoy como con todos los anteriores. Ya te debo muchos buenos momentos y solo puedo repetir lo de siempre: GRACIAS

Sara dijo...

Esas historias que recorremos por tu historia, por tus lugares... con estas imágenes...se te agradecen siempre...
abrazotedecisivo convaleciente de mi lumbociática ...pero...sarna con gusto jajajaja.

muacks

Claudinha ੴ dijo...

Belas imagens históricas! os costumes e a herança de um povo contam sua história! Mais uma vez, sei que me repito, obrigada por compartilhar tamanho tesouro! Beijos!

Sandra Figueroa dijo...

Joaquin, gracias amigo. Te dejo saludos y un beso, cuidate.

Duarte dijo...

AdA,
gracias por tus palabras de afecto, eres muy gentil.
Es bueno se inspiro tales sensaciones, es mi modo de ser.
Eso dicen mis amigos. Un amigo lo tiene que ser con todas las consecuencias, por eso es un amigo.
El Duero, se te contara! Su furia, su belleza, su sosiego, que tanto inspira!
Gracias a ti, por ser mi amiga y dedicarme palabras tan afectivas...
Un gran abrazo y mi amistad

Duarte dijo...

Sara,
es lo que toca, querida amiga, que para una aventurera como tu no es nada. Tienes que estar fibrosa y con unos músculos.... que duros!
Cuidate cariño...
Un gran abrazo para ambos

Duarte dijo...

Claudinha,
não tenhas inconveniente, a reiteração ajuda a seguir.
São palavras como as tuas que fazem com que esteja aí...
Um grande abraço

Duarte dijo...

Poetiza,
Sandra, un gran abrazo y un montón de besos... sé feliz!

Rosa dos Ventos dijo...

Memórias que ainda se mantêm de pé e que é preciso preservar!

Abraço

Duarte dijo...

Rosa,
concordo plenamente contigo.
Abraços

Sara dijo...

Olá Duarte,
trazes aqui imagens que me remetem à infância, passada perto de Ponte de Lima: as casas, o espigueiro, a eira.
Belas lembranças, que reanimo sempre que lá volto.

Um abraço e votos de um óptimo resto de semana!

Duarte dijo...

Sara,
linda terra a da tua infância!
Este verão quis reencontrar-me com os sitos pelos que decorreu uma etapa feliz da minha vida: na Maia, em Moreira e, especialmente, em Pedras Rubras.
Um grande abraço e que sejas feliz, sempre.

Eugénio Tavares dijo...

Amigo Duarte desculpa, mas só hoje vi este tópico alusivo à casa de lavoura de uma das famílias mais antigas da nossa terra que remonta talvez à Dona Gontina senhora de Pedras Ruivas!
Realmente a nossa terra é rica em casa como esta, pois estamos inseridos num meio rural, e como não havia aristocracia, nem casa brasonadas, os lavradores eram o expoente mais alto da sociedade da nossa terra!
Penso que pouco mais posso acrescentar ao que já foi dito, no fundo só posso dizer que continuas a deslumbrar-nos com as tuas pesquisas e que és uma pessoa extraordinária e amante da vida!
Um bem-haja meu estimado amigo!

La Gata Coqueta dijo...

Cuando el ordenador abro
me lleva a tu mundo
un mundo...
de palabras hechas versos

...versos de sentimientos
que del alma se van alejando
desvaneciendo el vacío
que ha sido vencido.

Si el viento fuera mi amigo
a través de su cálido aliento
le rogaría, te diera un abrazo
para alejar lo sentido...

...lo sentido que con recelo
espera ser envuelto
en tules de rosas y cerezo
como el primer verso...

¡¡Feliz fin de semana para ti Juaquín!!

María del Carmen

Dois Rios dijo...

Querido amigo,

Obrigada por fazer-nos conhecer mais um pouco da história da tua terra. Ela tem um filho deveras especial.

As fotos são verdadeiras relíquias. Em especial, a 2ª e a 11ª.

Beijo,
I.

Duarte dijo...

Eugénio,
sem problema, caro amigo, sei que as tarefas te apoquentam e a família ocupa.
Nada mais logrei, já que a família não aportou dados. Menos mal que o Joaquim deixou-me as fotografias e a explicação dos detalhes alusivos às mesmas. Mas considero que bem merece a pena, pelo Gontão que recordo da minha infância.
Palavras amigas as tuas, que muito agradeço.
Um grande abraço

Duarte dijo...

Gata Coqueta,
María del Carmen, versos tuyos que fluyen con afectos de agradezco.

El viento me hizo llegar
palabras amigas, sentidas;
que pretendo atesorar,
recuerdo de nuestras vidas.

Abrazos de vida

Duarte dijo...

Inês,
agradeço o qualificativo.
Quero seguir sentindo-me filho da minha terra e é dever dum filho empolgar aos seus.
Um grande abraço, querida amiga

Augusta dijo...

Quantas recordações,
Quantas saudades,
Quantas histórias e vidas,
Estas casas nos transmitem...
São um pouco nossas...
Há que preservá-las.
Parabéns pelo teu trabalho.
Magnífica a fotografia da janela.
Um grande abraço

Duarte dijo...

Augusta,
sabia que ias gostar!...

Um bom trabalho do Joaquim Moreira.

Por aqui andei.
vivi,
sonhei,
pulei...
e aqui estou.

Abraços e amizade

Unknown dijo...

Obrigado pelo teu abraço de vida.

Custa muito mas há-de assentar.

Aquilo que sempre sonhei é que no fim sobre muito amor e uma amizade mais sólida em respeito e muita compreensão.

Duarte dijo...

Luis,
é duro.
Pode que um dia nos contemos coisas. A vida é um libro pleno de incógnitas.
Ama, mesmo sem reciprocidade, chegará a compensação. A vida acaba por por tudo no seu sitio.

Abraços de amizade

AFRICA EM POESIA dijo...

DUARTE

...Cativas, possuis o embruxo que dá o dom da palavra... estar contigo é viver um sem fim de emoções...

Feliz por palavraslindas de encantamento.

Ainda não escolhi o livro a seguir... Vamos para os pensamentos??ou contos infantis???
Ajuda-me a pensar e diz o que achas melhor....


Um beijooooooooo

AFRICA EM POESIA dijo...

DUARTE

...Cativas, possuis o embruxo que dá o dom da palavra... estar contigo é viver um sem fim de emoções...

Feliz por palavraslindas de encantamento.

Ainda não escolhi o livro a seguir... Vamos para os pensamentos??ou contos infantis???
Ajuda-me a pensar e diz o que achas melhor....


Um beijooooooooo

AFRICA EM POESIA dijo...

Duarte
Este teu trabalho é excelente.
Belas imagens
belos Momentos
Que só alguém com muita sensibilidade consegue deixar..

UM BEIJO do tamanho da nossa amizade

AFRICA EM POESIA dijo...

Duarte
Este teu trabalho é excelente.
Belas imagens
belos Momentos
Que só alguém com muita sensibilidade consegue deixar..

UM BEIJO do tamanho da nossa amizade

São dijo...

Meus pais também eram de uma aldeia alentejana, mas infelizmente não tenho lá uma telha a que chame minha...

Um bom fim de semana, amigo.

Duarte dijo...

Lili,
os dois temas são interessantes. Infantil há menos, que acompanhado com desenhos alusivos, pode ser um grande êxito.
Prometi a minha colaboração, como sou homem de palavra, cumpro.
Manda-me algo para que lhe dê uma olhadela.
Beijinhos

Duarte dijo...

Lili,
são as raízes!
Tu, mulher de grande sensibilidade e dedicação plena, sabes muito bem o que isso é.
Um grande abraço e a minha amizade

Duarte dijo...

São,
tenho bons amigos e alguns primos, aos que muito quero, onde sei que posso encontrar alguma telha de abrigo, e o meu amor à TERRA, nada mais.
Um bom fim de semana e um grande abraço, querida amiga

AFRICA EM POESIA dijo...

DUARTE

Menino Amigo.
Primeiro um beijinho depois.. o trabalho .

O que viste e não levaste foram desenhos...
vamos Começar a trabalhar
Tu levaste os meus rascunhos quando estiveste aqui. Se não encontras diz que envio...

beijinho

Duarte dijo...

Lili,
Está bem, vamos lá. Primeiro beijinhos, como bem dizes...
Sim, mostraste-me, vi-os, mas não me deste nada: tanto textos como desenhos. Tudo ficou para decidir por onde íamos começar.
Passa-me tudo aquilo que possas, por mail. Trabalho com gmail que tem mais capacidade e dá melhor serviço.
Agora, um abraço

tulipa dijo...

OLÁ DUARTE

Gosto muito de vir aqui ler as tuas histórias da vida real, com fotos a assinalar tudo o que escreves; também sou assim, gosto de chegar a todos os pormenores, como li:
A casa da eira data de 1911, como se pode comprovar pela data gravada na pedra da janela. Na frente da casa estava a eira, toda em pedra de granito, onde se secavam os cereais. Na casa guardavam-se as sementes e as máquinas agrícolas.

DESLUMBRANTE a tua descrição.

Há muito que não te vejo pelos meus blogues...
Não imaginas como é bom chegar ao meu blog e encontrar palavras tuas, sempre tão dóceis e leais.
Estou naquela fase de final de Inverno muito deprimida, sinto-me com tudo e as lágrimas correm muitas vezes, parece-me que nem sei o motivo.
Mas, o motivo existe, talvez mais que um e sim vários motivos juntos...

...ser outra vez colocada de parte porque me vêem chorar
...ser outra vez criticada por me lastimar e desabafar com alguém
...ser outra vez estúpida por não saber escolher esse "alguém"
...ser outra vez afinal quem nunca soube ser um dia!!!

Aprecio muito as fotografias que colocas nos teus posts.

bom fim de semana.

beijo meu

Duarte dijo...

Tulipa,
não dedico ao meio todo o tempo que requere, o que faz com que nãos possa visitar-vos a todos. Dou preponderância aos mais assíduos, sabes que sou reciproco!
Tu, que es uma pessoa tão activa, custa aceitar as circunstancias que expões, mesmo sendo certas, não vou agora duvidar disso. Passo a ver-te...
Agradeço as tuas palavras de afecto.
BeijinhosAgradeço as

rendadebilros dijo...

Esta lição também fala do passado das nossas terras. Abraço.

Duarte dijo...

Rendadebilros,
Assim é.
Gosto das tuas fotografias.
Beijinhos

la reina del mambo dijo...

Fotos que cuentan una historia.
Me ha gustado.
Saludos

Duarte dijo...

La reina del mambo,
me alegra saber que lo he logrado y más si te ha gustado.
Saludos

Unknown dijo...

Me pongo de pie y te aplaudo por tal trabajo presentado.

Te lo agradezco y te felicito por ello,.

Te invito apasar pr mis blogs y deleitarte con los alfajores caseros de la abuela matilde, a pesar de la tristeza que le cause a tu hermana cuando le lelves tal , pero son riquisimos!!!!!

Además aleer un documento en forma de cuento real, y arte, y reflexiones, junto a premios que estan esperando para que los retires si gustas hacerlo.

y te dejo mi sonrisa,
mi cariño,
y una rosa
Marycarmen

www.cosechadesentires.blogspot.com

y de ahi amis otros blogs

Duarte dijo...

María del Carmen,
mi deseo es que estés muy bien.
Me alegra mucho que haya sido de tu agrado.
Un gran abrazo

São dijo...

Meu amigo aqui tens a informação que te prometi:

"Humberto Delgado
Biografia do General Sem Medo"

Autor: Frederico Delgado Rosa

Editora: Esfera dos Livros

Uma semana agradável para ti e para os teus te desejo.

Duarte dijo...

São,
o meu muito obrigado.
Querida amiga, desejo que sejas muito feliz, sempre...

Unknown dijo...

Joaquín mil gracias por tu visita en mi blog y las dulces palabras brindadas respecto de mi tiempo sin estar en este medio.


Y en virtud a la verdad que es mi bandera personal, tu decir ha sido cierto.

Mi tiempo sin estar se debió a ciertos inconvenientes.

Ya venía algo mal por el fallecimiento de mi padre a quién despedí con mucha paz, pero su enfermedad y verle día a día desmaterializarse en vida, ni los médicos lo podían creer!

la fe en Dios fue mi respaldo y la oración mi sostén.

El dia 18 de Diciebre tengo que internar por una cirujía de urgencia a mi única hija.

Luego de restablecida caí yo con stres ,presión alta, ahogos, taquicardía, etc, aún estoy con controles.

Pero andando de pie mi camino dejando las piedras que no me permiten avanzar al lado del camino para ue mi paso fluya.

Y dejar nuevas notas en posts y visitar a mis amigos...

Amigo una vez mas gracias por tus decires y esas dulces palabras que llegaron cuando mi alma las necesitaba.

Para leer algo bonito pasa por mi blog:

www.panconsusurros.blogspot.com

Un abrazo porteño
Marycarmen

gaivota dijo...

temos cantinhos lindíssimos neste nosso país! aldeias que permanecem eternas e se sentem vivas!
(ando um pouco arredada de tudo isto, passo pelo facebook numa corridinha, mas está tudo bem, apenas outros afazeres e preocupações...)
beijinhosssssssss

Duarte dijo...

María del Carmen,
Cuanto lamento todo que te ha pasado...
Cuidate, que los esfuerzos se pan, y a que precio!
Está claro que cuando se trata de un padre o de una hija, todos los esfuerzos son pocos. Espero que, por lo menos, todo lo hecho haya tenido su recompensa, como un premio al esfuerzo.
Recibe todo mi afecto en un gran abrazo

Duarte dijo...

Gaivota,
esta zona de Moreira está entre estradas, temos que entrar para poder vê-las, o que geralmente não se faz.
Depois do vírus informático não voltei a saber nada de ti, por isso a minha estranheza.
Se estás bem eu tão contente.
Un grande abraço, querida amiga

AFRICA EM POESIA dijo...

Duarte

É isso mesmo o que leio nas tuas palavras e é o QUE EU SINTO.
a POESIA NÃO PODE SER APENAS POR SER POESIA E TENTAR ALEGRAR O MUNDO.
A POESIA TEM QUE SER sentida de forma que se leia e se sinta. Ao senti-la o Amor estará sempre... Presente...
Poesia é Amor
Para ti Um beijo

AFRICA EM POESIA dijo...
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AFRICA EM POESIA dijo...

Repeti o comentário
Desculpa...

BEIJOS

Duarte dijo...

Lili,
totalmente de acordo. Pode ser de desanimo ou apaixonado mas ambas coisas são amor.
Sei dos teus sentires.
Um grande abraço, querida amiga

AFRICA EM POESIA dijo...

Duarte
Para escrever e ler poesia é preciso senti-la.
Para ti um beijo de Boa noite.
estou triste ontem morreu um tio meu de Madrid que vivia agora em Las Palmas..foi hoje a cremação...mas muito longe o que não nos deixou estarmos com o meu primo nesta hora complicada...

A vida é mesmo assim...


Para ti um beijinho

Duarte dijo...

Lili,
como tudo aquilo que se escreve com sentimentos, a poesia é sentimento.
Lamento o do teu tio. Conhecendo a tua sensibilidade imagino como estás.
Recebe todo o meu afecto num cálido abraço

Rodolfo N dijo...

Amigo, esas tierras proveedoras de cultura , inspiración y talento, estan también llenas de la suave frescura del afecto provinciano y la mano amiga y afectuosa.
Un digno representante de ese tipo de gente entiendo que eres tu , amigo.

Un abrazo

Duarte dijo...

Rodolfo,
palabras amigas, las tuyas, con sentido poético, impregnadas de mis decires. Lo siento es mi sentir.
Gracias, amigo, por tus palabras cálidas.
Un gran abrazo

AFRICA EM POESIA dijo...

Duarte

Vim deixar um beijinho e...

Deixei uns rabiscos para veres...

um beijo

Graça Pereira dijo...

Gosto destes passeios que tu nos levas por este nosso país e hoje,particularmente, pela tua terra!
São preciosidades que devem deizer muito orgulhosos!.
Obrigada pelo teu carinho.
Graça

Duarte dijo...

Lili,
ando algo atarefado, mas vou passar a ver. Tem que estar maravilhosamente bem...

Um grande abraço, querida amiga

Duarte dijo...

Graça,
é aquilo que sinto, fruto daquilo que vivi.
Recebes o que mereces: a tua educação, e saber estar, recebem reciprocidade.
Abraços de vida

Sandra Figueroa dijo...

Joaquin, paso a dejarte saludos y un beso amigo, cuidate mucho. Gracias por estar siempre.

Duarte dijo...

Poetiza,
Sandra, gracias por tus palabras amigas.
Un gran abrazo y, cuidate

Dilberto L. Rosa dijo...

Se estas paredes falassem... Fico a divagar... Belas fotos! Abração!

Duarte dijo...

Dilberto,
por aqui andei há sessenta anos, escutei, poderás perceber, num poema... Maiato.
Abraços de vida

José António Moreira Rodrigues dijo...

Que saudades dos meus tempos de criança em que passei vários dias por várias vezes nesta casa de lavoura propriedade dos meus avós maternos e onde vive atualmente uma tia minha e um primo meu:
dos fins de tarde, da vacaria, dos porcos, da capoeira, das árvores de fruto, da eira onde corria atrás de borboletas e de galinhas e frangos, da lareira e da comida feita nela, dos sons da noite emitidos no Verão pela enorme variedade de insectos e outros animais que viviam pelas redondezas há cerca de 40 a 45 anos.

Duarte dijo...

José Rodrigues,
por ali andei então, e lembro-me de ir a apanhar musgo debaixo dum loureiro que ainda lá está, no entroncamento da rua de Refonteira, para o presépio e para a cascata da Escola de Pedras Rubras onde me iniciei nos primeiros passos da vida académica.
Tudo aquilo que expressas é aquilo que sinto e que deixei escrito num poema dedicado à nossa terra, que está neste blog e no meu livro "Recordar é viver" que poderás ver na Biblioteca da Maia.
Com os mais respeitosos cumprimentos

Helder Barbosa dijo...

Bom dia.

Será que me pode dizer em que rua fica esta casa (ou localização aproximada)?

Obrigado!

Duarte dijo...

Helder,
Olá!
Indo da igreja de Moreira pela rua do Cedro para a estação, está na primeira rua à esquerda, Rua de Refonteira. O que não sei é o número.
Todos conhecem os Gontão.
Espero ter sido útil.