miércoles, 21 de septiembre de 2011

CARRÊÇO







Parafraseando o escritor Ruben A., que foi um apaixonado por Carrêço, na década de 40 do século XX escrevia assim – “Ai esta palavra Montedor, lugar maravilhoso da freguesia de Carrêço, típica aldeia alto-minhota, entre o mar e a serra; o farol a alumiar cá pra baixo, os moinhos de vento a girar, a estepe milenar persistente da Gandra, a par de uma beleza panorâmica sem limites.”






Carrêço, estende-se entre o mar e a serra, divide-se em quatro lugares: Carrêço, Montedor, Paço e Troviscoso. Entre areia dourada e grandes pinheirais, campos verdejantes alimentados pela humidade da brisa marinha, que os seus lavradores cultivam desde sempre, maioritariamente, o milho. Com a cultura do milho nasceu a necessidade da sua transformação e o aparecimento dos moinhos










Nos lugares de Carrêço, Pacô e Troviscoso, os lavradores construíram moinhos movidos por água. 

Os moinhos de água tem uma roda horizontal, a qual está ligada ao eixo que movimentava a mó. Outros, não nesta comarca, eram movidos por uma roda vertical, as azenhas.




Entretanto os lavradores do Lugar de Montedor, construíram moinhos movidos pelo vento: moinhos do Petisco, do Marinheiro e de Cima, situados no promontório de Montedor, hoje conhecido pelo monte do Farol.





Quanto aos moinhos de vento, um tem velas de pano (moinho do Petisco) e os outros dois tem velas trapezoidais de madeira (moinhos de Cima e do Marinheiro), considerados uma raridade em Portugal.



No século XX, ao finalizar a década dos 40, surge em Carrêço a moagem electromecânica. Dos anos 50 aos 60 a utilização dos moinhos de água, e de vento, vai diminuindo gradualmente. Con esta transformação vai-se perdendo a imagem tradicional da ida ao moinho; do burro, ou cavalo, carregado de sacos de farinha; acompanhado pelo lavrador, ou pela lavradeira. Mas os Moinhos de vento de Montedor seguem vivos, o seu cata-vento, sempre a indicar a direcção e o sentido do vento. O entrono, convida-nos a relembrar a força dos lavradores de Carrêço e o seu engenho na utilização da energia eólica.


Um grande poeta da nossa terra, que ademais foi um dos meus professores de língua portuguesa, Pedro Homem de Melo, escreveu assim sobre estes belos lugares...

MOINHO DAS QUATRO VELAS

Moinho das quatro velas
- Moinho de Montedor –
Quatro velas de madeira
Decepadas pelo ar,
Enquanto há braços que alongam
E refrescam e baptizam
Os nossos olhos cansados...
Braços nus. Braços de gente.
E o Floriano dança o Velho,
Dança o António a Cana Verde
E dança o Góta o Vicente!

Altas velas de madeira
- Moinho de Montedor –
recordam círios de altar.
Fogem sombras de fogueira
Ou braços de bailadores?
Floriano, António, Vicente
Lembram as ondas do mar...
Mas sem barcos, mar de “argaço”.

À transparência das águas,
Quase até que adivinhamos
Firmes as pernas e os pés
De quem baila mas vivendo
A fazer frente às marés.

Por detrás desse moinho
- Moinho de Montedor –
Domingos Enes Pereira
Nasceu. E foi junto dele
Que se tornou bailador...

Marés de música cheias!
Floriano, António, Vicente,
Como o azul das suas veias
Com certeza que não mente.
A par daquele moinho
– Moinho de Montedor -
(O das velas de madeira!)
Dança o António a Cana Verde
E o Floriano dança o Velho
E dança a Góta o Vicente.
  
(Helénico, intacto, inteiro)
Surge, ainda em nossa frente,
O perfil do Fandangueiro!)

Floriano, António, Vicente,
Como, o azul das suas veias
Com certeza que não mente,
Vêm de perto o vêm de longe
Marés de música cheias?

Moinho de quatro velas
Decepadas pelo ar!
Bailam três moços com elas,
Depondo círios no altar
Da minha saudade, à beira
Do farol de Montedor,
Dando luz – luz traiçoeira...
A luz que me há-de queimar!

PEDRO HOMEM DE MELO



 Estes dados foram-me facilitados pelo amigo Manuel, filho da terra que, acompanhado da sua esposa, levaram-me por todos os recantos, por eles conhecidos, fazendo prazenteira a minha estadia nesta linda terra.

Que boas aquelas amoras, e que doces, quando o dia chegava ao seu fim... mas ainda deu para saborear as artes culinárias da mi amiga Augusta: com tão excelente companhia quem quer ir-se embora... foi o dia... foi o dia... por isso fui feliz em Carrêço!


73 comentarios:

Rosa dos Ventos dijo...

Montedor é também o título de um livro de José Rentes de Carvalho, publicado há bastante tempo!
Uma amiga está a lê-lo e eu vou mandá-la aqui para saber mais informações sobre esta terra tão bonita!


Abraço

Manuel A Lopes dijo...

Parabéns Joaquim por este belo trabalho enriquecido por fotos lindíssimas.Temos que continuar a descobrir Carrêço,os seus recantos, as suas gentes, os seus petiscos e desfrutar da nossa amizade. Um abraço meu e da Augusta.

Duarte dijo...

Rosa,
não sabia. Outro par buscar...
Bom, guiado por ti, pelos teus bons conselhos, este verão carreguei com Ernestina e o General sem medo. Estão na bicha. Agora ando a devorar o Codex 632.
Gostei imenso de Carrêço.
Abraços

Duarte dijo...

Manuel,
fundamentalmente isso, desfrutar da nossa amizade. O que vi gostei, mas sei que tens outros territórios para desvelar-me. Vai preparando a folha de rota, não excluas nada, vai ser um passo a passo, saboreando cada volta do caminho...
A experiência, memorável. Obrigado.
Um grande abraço e a minha amizade sincera

AFRICA EM POESIA dijo...

Obrigada por mais esta aula sobre os encantos dos cantos deste nosso Portugal.
fica um beijinho e a vontade de um dia destes pegar no Zé António e viajarmos até este lindo lugar.

Augusta dijo...

Joaquim, que feliz fiquei quando entro no teu blog e vejo Carrêço.
Obrigada pelos teus dizeres e pelas magníficas fotografias.
Tens de voltar, há mais para descobrir nesta linda aldeia Minhota.
Fomos todos felizes nesse dia, porque linda é a nossa amizade.
Abraço enorme.

Veremos se é desta que vai....

Unknown dijo...

Fotos lindíssimas coroadas com este poema de Pedro Homem de Melo.
Por onde passa recolhe história que nos faz chegar de uma forma muito agradável.

Neste recanto português
Correm as águas pelas fontes
Correm vidas, movem moinhos
Moem as sementes e necessidades
Da alma e do corpo do freguês

Sandra Figueroa dijo...

Hola Joaquin, tan bellas imagense me enamoran el alma que vuela en pensamiento y camina por tus letras tan despacito como la lluvia de esta tarde en mi ciudad. Gracias por estar cerca y ser como eres amigo Joaquin. Besos, cuidate mucho.

BlueShell dijo...

Olha só: que lindo- não conhecia, mas parece ser uma localidade linda! Oxalá eu pudesse ir até visitar.
Mas te agradeço teres trazido até nós um pedaço deste país.
Bj

Duarte dijo...

Lili,
fazes bem, está perto e é muito bonito. Ademais se é acompanhado com uma "sardinhada" tudo sai muito melhor.
Já me contarás.
Beijinhos

Duarte dijo...

Augusta,
Tem calma, amiga, seguindo os passos tinha que sair...
Muito bonito, obrigado. Linda esta TERRA!
Está feito pensado em vós.
Fui muito feliz, sinceramente!
Um chi-coração

Duarte dijo...

Luís,
é uma forma de fazer caminho ao andar. Não devo passar pelo meu mundo dum modo imperceptível, mas sim deixando amor por onde quer que passe.
Tu, poeta lírico de rima bem controlada, soubeste perceber o meu sentir, obrigado.
Libre é o entender do leitor quando o poeta metaforiza...
Um grande abraço

Duarte dijo...

Sandra,
tus palabras enamoran, con la carga melancólica que las envuelves... la lluvia... que por aquí no aparece, y el calor nos dilacera...
Gracias, eres un encanto!
Un gran abrazo y cuidate mucho

Duarte dijo...

BlueShell,
por onde quer que passo, deixo-me enamorar, por isso as coisas saem assim. Mantém-te atenta que há mais.
É só dizer aí vou eu! Ademais toda essa costa está cheia de beleza e de bons restaurantes... nesses sítios que bem rega o verde...
Para mim foi um prazer.
Um grande abraço

Graça Sampaio dijo...

Que lindo, Duarte! Que linda entrada! Que lindas imagens. Que lindo texto. Que lindo poema (como todos) o(s) do Poeta seu professor.
Não conheço Carrêço, mas quase passei a conhecer. Adorei os moinhos e o farol.
Que paz nos transmite esta sua entrada. Parabéns pela sua serenidade e bom gosto.
Beijinhos

Justine dijo...

Esta tua belíssimae emocionada reportagem traz-me um pouco do nosso Portugal desaparecido, ou quase, na voragem da modernidade. Que tranquilidade emana das tuas fotos dos moinhos, ao cair da noite! Apetece voltar atrás e saborear de novo aquela serenidade, aquela paz...nem que seja com o teu post e pela releitura do livro de Rentes de Carvalho!
Obrigada por toda esta beleza, amigo!

Duarte dijo...

Carol,
faz-me feliz saber que pude transmitir aquilo que expressas. Obrigado, pelos qualificativos.
Beijinhos

Duarte dijo...

Justine,
não creio equivocar-me, se afirmo, que aquelas vibrações que percebi, foram as que me induziram a expressar-me assim. Foi um momento mágico, com aquela luz solar do fim da tarde a travessar as pás de madeira. Depois de saborear uma quantidade razoável de amoras silvestres... que há muito não comia.
Um grande abraço

Duarte dijo...
Este comentario ha sido eliminado por el autor.
Duarte dijo...

PARA LOS AMIGOS DE LENGUA CASTELLANA, AQUI OS DEJO LA TRADUCCIÓN DEL POEMA DE PEDRO HOMMEM DE MELO

MOLINO DE LAS CUATRO VELAS

Molino de las cuatro velas
- Molino de Montedor –
cuatro velas de madera
desmembradas por el aire,
Mientras hay brazos que se alarguen
Y refresquen y bauticen
Nuestros ojos cansados…
Brazos desnudos. Brazos de gente.
Y Florindo danza el Viejo,
Danza Antonio la Caña Verde
Y danza el Góta Vicente!

Altas velas de madera
- Molino de Montedor –
recuerdan cirios de altar.
Huyen sombras de hoguera
O brazos de bailadores?
Floriano, Antonio, Vicente,
Recuerdan las olas del mar…
Pero sin barcos, mar de “argaço”.

La transparencia de las aguas,
Casi hasta la adivinamos
Firmes las piernas y los pies
De quien baila pero viviendo
Haciendo frente a las mareas.


Por detrás de ese molino
- Molino de Montedor –
Domingos Enes Pereira
Nació. Y fue junto a él
Que se hizo bailador…

Mareas de música llenas!
Floriano, Antonio, Vicente,
Como el azul de sus venas
Sin duda que no miente,
A la par de aquel molino
- Molino de Montedor –
(El de las velas de madera!)
Danza Antonio la Caña Verde
Y Floriano danza el Viejo
Y danza la “Góta” Vicente.

(Helénico, intacto, entero,
Surge, aun en nuestra frente,
El perfil del Fandanguero!)

Floriano, Antonio, Vicente,
Como, el azul de sus venas
Sin duda que no miente,
Vienen de cerca o vienen de lejos
Mareas de música llenas?


Molino de las cuatro velas
Desmembradas por el aire!
Bailan tres mozos con ellas,
Depositando cirios en el altar
De mi añoranza, allí cerca
Del faro de Montedor,
Dando luz - luz traicionera…
La luz que me hade quemar!

PEDRO HOMEM DE MELO

Alguien me ha comentado esta particularidad...
La extensión del texto me dificulta el montaje, ruego me lo perdonéis.

Un gran abrazo

Dilberto L. Rosa dijo...

Isto é que chamo de 'post' inspirado e inspirador: estes vilarejos europeus com suas muradas de pedra, seus moinhos... Nada mais justo, caro amigo, que coroar tudo isto com tuas belíssimas fotos e um mais que belo poema derradeiro! Meu abraço e parabéns pela sensibilidade!

Dois Rios dijo...

Que interessante, meu amigo! Confesso que nunca tinha ouvido falar em Carrêço com seus poéticos moinhos artesanais.

As imagens dão a dimensão da beleza do lugar e, para emoldurar a eficácia da sua primorosa pesquisa, sem esquecer a ajuda do Manuel, dois lindos e "didáticos" poemas.

Beijos, meu querido!
Inês

Duarte dijo...

Dilberto,
fonte inspiradora, como bem dizes. Isto é apenas uma selecção do muito que por ali fiz. Beleza que encandeia.
Abraços

Duarte dijo...

Inés,
fica perto de Viana, mais ao Norte.
Sem amigos nada é possível. Tive o melhor guia.
Um sitio idílico!
Um grade abraço, querida amiga

tecas dijo...

Uma verdadeira reliquia este teu post, meu querido amigo. Carreço é um dos lugares mais bonitos ( para mim) do norte de Portugal.
Parabéns pelas magnificas fotos, pelo lição de história e...pelo poema do Pedro Homem de Melo.
Excelente trabalho.
Bjito amigo.

Graça Pereira dijo...

Adorei o Carreço e as imagens tão nosssas, principalmente aquelas do pôr do sol...Uma delícia.
beijos.
Graça

Duarte dijo...

Tecas,
não encontrei nenhum poema teu sobre este lindo sítio. Sabe a Minho e é belo como todo Ele.
Obrigado, palavras que guardo.
Abraços amiga

Duarte dijo...

Graça,
satisfaz-me saber que são do teu grado. Obrigado.
Beijinhos

M. J. Verdú dijo...

Duarte, como siempre nos ofreces en tu reportaje lugares encantadores y bellos en su sencillez. Me voy hoy a dormir con ese mar nocturno mojado por la luz de la luna.

Sabes que adoro visitar tu blog.

Un placer leerte y visitarte, como siempre.

Duarte dijo...

María Jesús,
algo de embrujo en ese atardecer que me acerca a tus bellos cuentos de hadas y gnomos...
Amiga, sabes que existe reciprocidad.
Besos

rendadebilros dijo...

Que fantástico passeio e excelente reportagem... Bem haja , por lembrar estes recantos de a sua História recente. Abraço.

Duarte dijo...

Rendadebilros,
há muito que não ia mais além do Lima e fiquei maravilhado.
Abraços

Val Du dijo...

Oi, Duarte.

Que lindas fotos.

Bjos.

Duarte dijo...

Lita,
vindo de ti... aceito agradecido.
Abraços amiga

María dijo...

Amigo Duarte:

¡Qué sorpresa tan agradable encontrarme con esta entrada! has compartido unas fotos bellísimas, un excelente reportaje, en el cual aportas datos interesantes para deleitarnos y poder disfrutar de ese hermoso lugar si acaso no lo conocemos, nos haces viajar y estar cerca desde la mirada, desde las imágenes y texto, me ha encantado, amigo Duarte, ¿y sabes que me dan ganas de ir allí?

Gracias, por tantas cosas bellas que compartes, y también por esos versos que me regalas en mi blog, son un bonito regalo.

Un beso.

Duarte dijo...

María,
está dentro de la linea de divulgación del blog. Fue creado para tal fin.
Pocas veces pongo alguno de mis poemas, o asuntos de otra índole, y si lo hago es por no poder disponer de este tipo de material.
Se es de tu agrado, yo tan feliz.
Abrazos mios

L e n a dijo...

Da vontade de visitar Duarte...
entre a serra e o mar, o farol e os moinhos...o por-de-sol é fantastico...
Na Nazaré tb ha la muitos moinhos; ha dois anos andei a visita los...estão ao abandono...é pena...
"Carrêço" fica aonde ?

Beijinhos

Duarte dijo...

Lena,
Querida amiga, um pouco mais ao Norte de Viana do Castelo. A estrada Nacional, Viana - Caminha, passa pelo meio.
Como quase em todo o nosso Portugal, a praia e mais acima o pinheiral: neste caso a estrada separa as duas coisas.
Ademais tudo decorado com os moinhos, neste caso muito bem cuidados
É um sítio bonito e muito tranquilo. Uma maravilha!.
Um grande abraço e a minha amizade

Claudinha ੴ dijo...

Sei porque gosto tanto de passado, de minha terra. Tem muitas influência dos colonizadores europeus... Amei conhecer mais este recanto lindo do mundo! Quem sabe se meus antepassados não viveram por estas vistas?
Um beijo!

Sara dijo...

Também eu já fui muito feliz aqui, durante vários dias :) Devo dizer que gosto muito desta praia, por toda a sua diversidade, extensão e beleza. As manhãs são gloriosas e os entardeceres são deslumbrantes, como as tuas fotografias tão bem traduzem.
Obrigada por este regresso.
Um abraço de Braga e os votos de uma óptima semana!

Duarte dijo...

Claudinha,
quem sabe! Pode que sim. O muito que te atrai pode ser uma prova inequívoca disso.
Um grande abraço

Duarte dijo...

Sara,
como já te disse, foram as tuas palavras que me levaram de novo ao Minho, ademais o dia saiu bordado, só faltou encontrar-me contigo.
Não parei de accionar diafragmas e objectivos...

Um forte abraço deste terras do Turia

São dijo...

desconhecia o poema de Pedro H. Melo e o pormenor das rodas horizontais.

As fotos como de hábito estão muito boas e eu adorei algumas, principalmente as de contra~luz.

Uma felzi semana, meu amigo

Duarte dijo...

São,
sabes bem qual a minha debilidade, são as que mais dificuldade tem, mas quando saem bem resplandecem.
Não está muito divulgado mas quem o teve como professor sim que o conhece, é meu caso, assim como a malta minhota!
Está neste livro, "Poesias escolhidas, Pedro Homem de Melo, Biblioteca de autores portugueses, página 343 e 344, do libro Fandangueiro de 1971". Fruto da paixão deste homem pelo nosso folclore... empenhou-se em que dançássemos e levou-nos para o ginásio a praticar... um génio!

Uma boa semana e um grande abraço

Sara dijo...

Querido Joaquín pasarse por tu casita es encontrar siempre buenas vibraciones, historias preciosas contadas desde la historia y el amor a esa historia, a tu tierra, tus gentes,a la cultura y a la historia en general, y adornado siempre con preciosas imágenes que tu retina capta y nos regalas.Mil gracias amigo

Abrazotedecisivo y buena semana

Sandra Figueroa dijo...

Hola Joaquin, bello el poema del molino, y gracias, gracias. Por aca las cosas igual, pero estoy bien. Hoy hace muchisimo calor y la noche esta silenciosa, en ese silencio te mando mi amistad y un beso, cuidate amigo.

BlueShell dijo...

Volto...para deixar um beijo.

Duarte dijo...

Sandra,
gracias a ti por estar siempre ahí.
Esa ciudad silenciosa que tan bien recuerdo, pero también con las temperaturas elevadas: era agosto.
Besos y cuidate mucho

Duarte dijo...

BlueShel,
o que muito agradeço, e dou-te outro.

Duarte dijo...

SARA - MOMENTOS DECISIVOS
DIJO... pero Blogger no lo incluyó en comentarios...

Querido Joaquín pasarse por tu casita es encontrar siempre buenas vibraciones, historias preciosas contadas desde la historia y el amor a esa historia, a tu tierra, tus gentes,a la cultura y a la historia en general, y adornado siempre con preciosas imágenes que tu retina capta y nos regalas.Mil gracias amigo

Abrazotedecisivo y buena semana

Duarte dijo...

Sara,
querida amiga, no é que es lo que pasa con el nuevo sistema de Blogger, tu comentario me ha aparecido en el correo como mail pero no en el blog. He optado por esta actitud... no vayas a pensar que lo suprimí.

Palabras halagüeñas como las tuyas, de las que no tienen desperdicio, no es justo que queden en le anonimato.
Gracias por todo y recibe un gran abrazo

gaivota dijo...

o minho no seu esplendor, e estes moinhos tão bonitos... se bem que gosto mais dos nossos daqui do nosso oeste!
lindo post, duarte
beijinhos

Duarte dijo...

Gaivota,
um imenso prazer sentir-te perto, todo um luxo e satisfação.
Obrigada amiga, pelos teus dizeres.
Já me levarás a ver os do Oeste.
Um abraço imenso

AFRICA EM POESIA dijo...

DUARTE

Voltei a passar para voltar a rever Carrêço

Deixo para ti...

só agora consegui entrar no blog.
Não consegui desinstalar os blogues que o Google diz estarem infectados mas desactivei o Google Crome e instalei o Mozilla e apesar de pensar que é mais fraco não mostra o aviso de vírus e deixa-me entrar e responder.

agora um beijo e espero que agora fique tudo bem...


beijinho grande para ti...

Duarte dijo...

Lili,
agradeço a visita e, sobre tudo, a informação.
Quando algo empena nada volta a ser como antes. São as experiências da vida!
Oxalá se resolva já.
Um grande abraço

Manuel A Lopes dijo...

Joaquim, voltei ao blog e fiquei encantado com os comentários dos teus amigos e do seu apetite por conhecer Carreço. Na verdade é um recanto Minhoto que vale a pena descobrir ( eu sou suspeito neste juízo ).Sobre Carreço escrevi:
Quero jazer em Carreço.
Na bela terra minhota.
Entre os campos que conheço,
Ao som do Vira e da Gota.
E nas noites de luar,
Quando o Farol acender.
Minha alma há-de voar,
Até ao amanhecer.
Irei à praia do Forte,
à Sarroza mais às Fontes.
Beberei do vento norte,
Perfumes vindo dos montes.
....

Quero jazer em Carreço,
Para minha alma repousar.
Carreço sempre Carreço,
Entre a montanha e o mar.

Como eu, o escritor Ruben A também quis repousar em Carreço. O seu corpo está no cemitério de Carreço embora não conforme a sua última vontade. Ele queria ficar voltado para o mar, para quando os corpos se levantassem da tumba, a primeira visão seria o mar de Carreço que ele tanto amava. Um abraço

Duarte dijo...

Manuel,
querido amigo, lindo aquilo que expressas.
Eu...

Percebi esse sentir teu,
Quando lado a lado,
Pela tua terra andei.
Desse timbre de voz firme
Intui o que te ardia dentro!...
A casa dos teus avós,
Os moinhos de vento,
Tudo exposto ao detalhe!
Arreia fina, calmo no mar...
Evidenciam um vibrar,
De quem à sua terra ama,
Que a leva agarrada à alma!

Um grande abraço, e que sejas muito feliz, SEMPRE, e se é em CARRÊÇO muito melhor...

Navegar é preciso.. dijo...

Oi Duarte,
Que saudade rever Carreço. O meu tio Costa Pereira foi o apresentador do grupo folclórico de Carreço durante alguns anos. Este grupo fez apresentações aqui no Rio de Janeiro na Casa do Minho.
Obrigada pelas lembranças proporcionadas por suas fotos.
Bjs!
Fatima Castro - Navegar é preciso

Sandra Figueroa dijo...

Hola Joaquin, bien que lo recuerdas. Si, por aca siempre hace mucho calor, es tierra caliente, aun ahora que estamos en Octubre, hace mucho calor, pero ya empezara a refrescar pronto. Julio y Agosto es cuando mas calor hace. Besos, cuidate mucho amigo.

AFRICA EM POESIA dijo...

(E volto ao Carreço ver o Moinho de vento e sentir o vento...)


DUARTE

Vim devagar... o virús "manhoso" de alguns blogues tem complicado a entrada... O Mozilla
é que me SALVA...


BEIJINHOS E saudades. O nosso Sporting
e o MAIOR...


Contra ventos e árbitros vai conseguindo superar...


beijocas

Duarte dijo...

Fátima,
fico feliz ao saber, que este esforço meu, tem efeito tão positivos.
Sendo do teu agrado eu tão contente.
Beijinhos

Duarte dijo...

Lili,
gosto do modo como vão adquirindo segurança, espero que seja para ficar.

Tem paciência e prova de novo, o elimina o não necessário...

Um grande abraço, querida amiga

Duarte dijo...

Sandra,
en Valencia también, hoy estuvimos a 29. Tuve aquí unos primos e estaban radiantes, les gusta esta temperatura... a mi no!
Te abrazo, amiga del alma

Tite dijo...

Se te disser que nem me lembro de ter ouvido falar deste lugar tão pitoresco do meu país acredita que não minto.
Contudo, aquela zona é tão linda que este pedacinho não poderia fugir à regra.
Obrigada por, juntamente com esta aula de geografia, vir um pedaço de Pedro Homem de Melo (também Professor da juventude do meu marido) mas conhecido cá dentro pelo muito que fez pelo nosso folclore e o enriquecimento do fado com o seu Povo que lavas no rio.

Obrigada pela tua visita ao Leoa

Duarte dijo...

Tite,
totalmente de acordo com tudo aquilo que dizes.
É a zona à qual Pedro Homem de Melo sempre esteve unido, a de Viana do Castelo. Está um pouco mais ao Norte, depois de Afife, onde ele está enterrado.
Neste mesmo blog existe um post dedicado a este grande poeta e folclorista.
Abraços

Maria Emilia Moreira dijo...

Que bom revisitar tantos locais bonitos e ver outros pela primeira vez. Bela ideia!!!

Duarte dijo...

Maria Emilia,
as tuas palavras são o alento que me impulsam a seguir... Obrigado!

Abraços

Carlos Gomes dijo...

Muito obrigado pelas referências ao Minho. Tomei a liberdade de transcrever o post para o BLOGUE DO MINHO em http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/112873.html

Duarte dijo...

Carlos,
claro que sim, quando mais divulguemos da nossa terra muito melhor...

Antonio Gomes dijo...

Antonio Gomes Obrigado, meu primo,e todos com quem demostraste, e dscrevestea nossa linda terra,pois partilhaste,da casa que falaste ,na minha companhia,com muita saudadede tempos passados, um abraço do Tone

Duarte dijo...

Tone, como se esse abraço, fosse para mim, essa é a nobreza da gente minhota.

Antonio Gomes dijo...

sempre pela positiva quando se engrandece Carreço ,bem hajam Antonio GOMES

Duarte dijo...

Já falei com o Manel. Aí está a vossa casa, fotografada, por mim, a correr mundo.
Claro que sim, sempre digo que sou um homem do mundo.
Abraços