PAPOILAS
Papoilas vermelhas
Entre verdes trigais
Corados por sol de estio,
Ventos ondulantes
Que atiçam...
Inchando velas
De campos silvestres;
Lençóis que cobrem a seara;
Chapéus até às orelhas;
Pinheiros de copa baixa,
Poucas casas,
Menos gente;
Fumarada,
Chão ardente.
AMAPOLAS
Amapolas rojas
entre verdes trigales
colorados por el sol del estío,
vientos ondulantes
que atizan...
inflando velas
de campos silvestres;
sábanas que cubren la mies;
sombreros hasta las orejas;
pinos de copa baja,
pocas casas,
menos gente:
humarada,
suelo ardiente.
Foi com a gentileza da minha amiga Alexa Pinto, autora das fotografias, que pude recuperar a imagem que me inspirou nestes versos. Então por terras da Ota: estas por terras de Ciudad Rodrigo. A ti, querida amiga, o meu muito obrigado.
59 comentarios:
Pergunto-me sempre onde é que as papoilas foram buscar aquele vermelho tão vivo, que apetece colher e guardar para sempre.
Abraço.
Cómo me ha gustado tu entrada con estas amapolas... qué lindas amapolas en imágenes y en tus bellos versos, que además, me inspiran, amigo mío...
Amapolas rojas
esencia de vida,
color de fuego,
pétalos que acarician.
Amapolas rojas
en campos verdes
abrigando la brisa
de luz y de vida.
Un beso, amigo mío.
Como gosto de papoilas! E o nome em espanhol ainda é mais bonito! Lindas as fotos e as palavras - especialmente na versão espanhola - que me parece mais sentida!
Beijinhos rojos....
Maria,
talvez do suor do ser a meias misturado com o seu sangue na azafama das searas...
Lindo... este vermelho!
Um abraço grande
María,
eso es bueno, ser fuente de inspiración para una poetisa... lindas estas amapolas, o papoilas, que más da!
Me ha gustado tu secuencia de versos, gracias amiga.
Te abrazo
Lindas, belas, maravilhosas. Beijos com carinho
São papoilas encarnadas
Que lindas! Tão bela cor
De vermelho carregadas
Coradas pétalas d'amor.
Graça Sampaio,
estes versos nasceram em português... era uma tarde quente de junho, na Ota. Fui andando da Base Aérea até à povoação da Ota, entre pinheiros de copa baixa, dos que se utilizam para a extracção da resina. Ali, na aldeia não vi ninguém, andavam na labuta do campo; naqueles campos imensos de trigo e, entre aquele manto verde, atiçado pelo vento, distinguiam-se as papoilas... tão vermelhas!
Beijinhos e saudades
Rosa branca,
gosto do seguimento que fazes àquilo que pensei, ante tal paisagem, e que tu, desse modo subtil... me inspiras assim...
Papoilas, um rubro tentador
Mesmo da cor da chama.
Como fogo dum grande amor
Que, só, lágrimas derrama!
Beijinhos, e o meu afecto
Papoilas ou amapolas...
são um encanto!
Forte abraço!
Lindo, Duarte.
Bjos.
Hoy quiero regalarte un cofre lleno de abrazos, para cuando te invada la melancolía lo habrás y descubras el afectuoso sentimiento que en su interior te estará aguardando…
Porque ayer has sido tú el puerto que albergo mis ilusiones, dibujando nuevos horizontes, iluminados siempre por el constante aprecio de la amistad.
Hoy como ayer
Me paseo de tu mano
Dando las gracias
Por haberte conocido.
María del Carmen
Tão belo, Duarte!E sabes que a palavra amapola me faz recuar muitas décadas e põe-me a cantarolar uma canção que existia na altura - lembras-te?
Abraço de saudade para ti!
Esta cor vibrante! O vermelho, a minha cor preferida, tão bem representada aqui, em imagem e palavra. Tem razão, Duarte: o chão torna-se ardente.
Um abraço de boa semana!
Vieira Calado,
sim, são vermelhinhas... e nós verdes!
Um abraço dos grandes
Lita,
quase como tu...
Beijinhos
María del Carmen,
querida amiga, sabes que existe reciprocidad. Tu sensibilidad alberga sentimentos a flor de piel que te llevan a ser así, amiga de los amigos.
Te abrazo
Justine,
querida amiga, claro que me lembro! Era algo assim...
Amapola, lindisima amapola,
Será siempre mi alma tuya sola.
Yo te quiero, amada niña mia,
Iqual que ama la flor la luz del día.
Amapola, lindisima amapola,
No seas tan ingrate y ámame.
Amapola, amapola
Cómo puedes tú vivir tan sola.
Yo te quiero, amada niña mía.
Igual que ama la flor la luz del día.
Amapola, lindísima amapola,
No seas tan ingrate y ámame.
Amapola, amapola
Cómo puedes tú vivir tan sola.
Como tu, retrocedi no tempo. Fizeste-me feliz.
Sempre a saudade a bater à porta... Beijinhos
Sara,
foi a explosão dum momento. O verão batia à porta e nesse dia os pinheiros suavam resina e os grilos não deixavam de cantar, tentavam liberar-se desse chão ardente...
Abraço imenso
Gosto tanto de papoilas!
Obrigada pelas fotos e pelo poema em duplicado! :-))
Abraço
Adoro Papoilas. Elas sempre me trazem um cheiro a infância e a felicidade.
Um abraço
Rosa,
fico feliz ao saber que é do teu agrado.
Abraços
Elvira,
Tinha os versos, faltavam-me as fotografias, que vieram até mim através duma amiga: por fim consegui-o, mas levou-me tempo!...
Isso, boas recordações dum tempo ido.
Abraços
Una belleza las imágenes de tu amiga.
Y un poema precioso, el tuyo.
Un gran abrazo, amigo.
AdA,
celebro que te guste.
Algo de ello está hecho por ti...
Un abrazo grande y mi amistad
Pues para ti mi agradecimiento y cariño sinceros.
Tanto lo efímero de la amapola, como lo eterno de la poesía, son algo grandioso y, cómo no, divino.
Inmenso abrazo, amigo.
Palavras muito inspiradas, muito belas. Eu é que agradeço as palavras e a amizade! Abraço.
AdA,
sabes que expreso lo que siento. Agradecido quedo.
Me has sonrojado... soy de alta sensibilidad, aun siendo, por veces, tajante.
Te abrazo fuerte
Rendadebilros,
tu, mulher de alta sensibilidade, ainda mais com câmara em riste, o meu mais sincero agradecimento. As fotos são tuas, e lindas! Nunca vejo papoilas, apenas as de alguma face...
Abraços e a minha amizade
Quanta beleza, amigo.
Encantador.
Bjss
Bete,
tens bom gosto.
Beijinhos
As papoilas pintam os campos.
No verde das searas salta o vermelho vivo, é um grito desesperado nos campos desertos.
As papoilas são um hino à alegria e à colheita do pão do amor.
Hoje procurei o teu blogue para saber da tua actividade e encontrei-me aqui, neste campo de papoilas onde adormeci e sonhei.
PAPOILAS
lindas aqui mesmo ao sair de casa tenho um lindo espaço cheio delas.
Bela a tua poesia. Vou almoçar com a nossa amiga amanhã, depois ela vai para aí e eu fico à espera que ela me traga uns dedais lindos.
beijinhos
Hola Joaquín, que preciosidad de imágenes es tiempo de amapolas, de esos prados salpicados de ese rojo intenso...preciosa tu entrada, tus letras y tus imágenes, muy primaveral que es lo que necesitamos.
Abrazotedecisivo amigo y buen fin de semana
María del Carmen,
... huelen a ti, ese perfume tan sólo puede ser tuyo!
Un gran abrazo, querida amiga
Luis,
essa foi a intenção, fazer com que um bom amigo possa ter um breve momento de açoito.... e que sonhe... mas acordado!
Um abraço imenso
Lili,
amiga, faz-lhe fotografias e manda-as, quero ver mais Papoilas!
Iremos à procura de dedais!... Como não, quero ver essa colecção crescer!...
Regressamos juntos... que paradoxa!
Abraço-te
Sara,
Imágenes y hechos que retuvo el tiempo, amiga mía.
Que lejos está todo ello y que vivo en mi.
Una primavera que nos deja para que las amapolas pierdan color y el trigo sea alimento.
Un gran abrazo
Eu também adoro papoilas e gostei
muito deste seu post. Depois da
guerra a natureza, a sensibilidade.
Beijinhos e o desejo que esteja
bem.
Irene Alves
rte o almoço hoje foi bonito simpes mas belo. é lindo quando as pessoas se encontram e sentem magia...
amanhã tiro fotos beijinhos e espero a tradução...
Irene,
Boa reflexão a tua, gostei. A vida é assim, oxalá possa chegar a ver o dia em que reine a paz sobre todas as coisas.
Estou bem, e o meu desejo e que tu também estejas bem.
Bom fim de semana e um grande abraço
Lili,
assim é. Sabia que ia ser assim, por isso dei o passo.
Espero essas fotos.
Já fiz a tradução e tem que estar aí, pelo menos mandei-a.
Beijo-te
*
Duarte,
,
Papoilas,
são suspiros das searas !
,
aquele abraço,
fica,
*
Zé,
poetico o teu pensar...
Abraços
Olá Duarte,
Adoro papoilas, cresci perto de campos que as tinham e os teus versos e fotografias são encantadores.
Gostei de passar por aqui, como sempre.
Um abraço.
Branca
Aqui,chamamos Papoula, mas a beleza é a mesma, na cor e na estética.
Assisti, há tempos, a um filme francês, na tv, cujo título, em português(brasileiro) era "A Mulher Papoula". Fez-me lembrar, vedo essa linda postagem, com tão perfeitas fotografias.
Um abraço, Duarte,
da Lúcia
Para tão belas imagens, só mesmo a doçura dos seus versos, meu querido!
Beijo,
Inês
Lúcia,
na zona do Porto também pronunciamos desse modo, ainda que escrevemos assim.
Um prazer ver-te por aqui. aparece sempre.
Sempre gostei desta flor, aparentemente de pétalas frágeis mas que consegue viver nos trigais.
Beijinhos
Inês,
foi num inolvidável começo do verão daquele então e, obviamente, ficou perene.
Doçura que transmito ao beijar-te
Branca,
os campos de Quires, naquele Pedras Rubras de então, cobriam-se no começo da Primavera com o amarelo das maias e entrado o verão do vermelhos das papoilas nos trigais.
Um grande abraço e a minha amizade
María del Carmen,
qué sensibilidad la tuya!
Gracias amiga por tus bellos decires.
Te abrazo
Quem diria Duarte, que num terreno tão agreste nasce flor tão mimosa?
Brindes da natureza!
Abraço
Manuela,
sempre senti uma debilidade por esta flor, por isso escrevi assim: era verão e fazia muito calor.
Gostei dos teus dizeres!
Beijinhos
Hola Joaquin, que belleza de fores, me gustan, me encantan las flores, todas, este paseo por tus versos e imagenes es precioso, me llena el alma de sentires, un placer estar aqui. Cuidate mucho.
Sandra,
tu, mujer de alta sensibilidad que todo lo envuelve con el romanticismo que aporta tu sentir poético. Gracias
Te abrazo y, cuidate mucho!
María del Carmen,
es una gran satisfacción comprobar como brotan signos de amistad de tus palabras, me siento agradecido y orgulloso.
Un gran abrazo y buen fin de semana
Gracias amigo Joaquin, gracias. Cuidate mucho.
Sandra,
Es lo que me inspiras, amiga.
Te abrazo
Ainda bem que gostou das fotos, apesar da poeira no ar que "tingiu" o céu de um branco-areia! As papoilas... em sua honra, claro está!!! Bom Domingo!
Rendadebilros,
amiga, obrigado.
Por isso está nas cores nacionais... cor sangue!
Gosto do teu modo de fotografar.
Beijinhos e uma boa tarde de Domingo
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