domingo, 16 de febrero de 2014

ATERRIZAJE



 Hace mucho tiempo que no me acercaba a los aviones, lo que me ha llevado, una vez más, al Aeropuerto de Manises para "matar saudades".
El móvil, aquel poema que escribí en la Base de São Jacinto, a los T6 en una noche de vuelos nocturnos…



 La llama que salía
del tubo de escape del T6
iluminaba la noche.
Se iba convirtiendo en luciérnaga
cuando se perdía en la oscuridad.
Cuando se aproximaba,
aquel zumbido rítmico de abeja
se transformaba en un sonido
especialmente ronco, intenso,
que tan solo se disipaba
cuando se presentía
el viento fuerte del noroeste:
era una constante,
en una noche de vuelos nocturnos.


FASES DE UN ATERRIZAJE









A chama que saía
do tubo de escape do T6
luminava a noite.
Ia-se convertendo em pirilampo
quando se perdia na escuridão.
Quando se aproximava,
aquele zumbido ritmico de abelha
transformava-se num som
especialmente ronco, intenso,
que táo só se dissipava
quando se pressentia
o vento forte do noroeste:
era uma constante,
numa noite de voos nocturnos.





42 comentarios:

São dijo...

Gostas mesmo de aviões, não gostas? rrss

Eu adoro voar e não tenho receio algum, só quando há turbulência é que não agrada.

E, como sofro de claustrofobia e nunca durmo em viagens , é-me complicado fazer viagens além de três horas.

Bons sonhos, amigo mio

Val Du dijo...

Voar é bom demais!:)

Graça Sampaio dijo...

Belas fotos! Quase se dá conta do movimento!!

Gosto muito de andar de avião!!

Boa semana, amigo Duarte!

Cândida Ribeiro dijo...
Este comentario ha sido eliminado por el autor.
Cândida Ribeiro dijo...
Este comentario ha sido eliminado por el autor.
Cândida Ribeiro dijo...

Oh meu querido amigo, hoje deu-me para passear e vim aqui encontrar-te a recordar um belo poema escrito na base de S.Jacinto.
Engraçado, pois fizeste-me recordar o meu baptismo de voou, há muito tempo,numa avioneta na base de S. Jacinto.
Só uns anos mais tarde voltei a voar...num avião de respeito!
Abraço meu com saudades
Canduxa

há post novo (:))

Duarte dijo...

São,
se gosto?! Adoro voar, sinto-me pássaro!
Sim, as turbulências são incomodas, mas fazem parte do meio. Num voo da Base de Matacan, Salamanca, para São Jacinto, Aveiro, num dia horrível de chuva e grande ventania, tive que ir limpando a careca do Comandante, entrava água no avião. Tivemos que aterrar cruzados, na erva, mas com grande êxito. Os bombeiros estavam preparados e a ambulância também. Mas tudo acabou com aplausos pela magnifica aterragem: pelas condições adversas.
Quantas historias para contar…
Um grande abraço, querida amiga

Duarte dijo...

Lita,
sou da mesma opinião. O voo que jamais olvidarei foi numa Tiger, no Aeroclube da Costa Verde, Espinho.
Besos

vieira calado dijo...

Olha, tenho um amigo que anda de aeroporto e aeroporto, a fotografar aviões!
Um forte abraço!

Rodolfo N dijo...

Hola qjerido amigo, recien acabo de visitar a nuestra común amiga Ada, y le comente que luego de unas hermosas vacaciones en EEUU, estoy , gracias Dios, de vuelta en casa.
Casualmente anduve mucho en avión y vengo a tu página y leo este hermoso poema adornado con esas bellas fotos.
Me alegra este reencuentro y te deseo lo mejor. Un abrazo !

Sara dijo...

Malita me he puesto sólo de verlo e imaginarlo jajajaja, que es broma!!! pero es que tengo mucho, mucho miedo al avión...a ver si algún día soy capaz de vérmelas con ellos jijiji y salir ganando ¡¡claro!!.
Mi brazotedecisivo amigo

Duarte dijo...

Graça Sampaio,
vejo que podia contar contigo para um voo acrobático. É quando se sente a real sensação de voar, uma maravilha!
Posso contar contigo para uma dessas experiências?
Obrigado.
Feliz semana e um abraço

Duarte dijo...

Cândida,
estive ali dois anos, durante a minha vida militar, mais um ano na Ota.
Sim, porque os aviões que tínhamos ali eram para uso militar e sem comodidades de nenhum tipo. Era uma base de formação de pilotos para combater na África.
Uma pena não ter-me cruzado contigo para voar juntos… daria para escrever muitos poemas!
Também te abraço com saudade… foi bonito!

Justine dijo...

Impressionante, a sequência das fotos de aproximação a terra! Quase senti tonturas:-)))
E com estas fotos o teu poema fica ainda mais luminoso!
Um beijo

Duarte dijo...

Vieira Calado,
por isso mesmo. Fui despedir a uma amiga ao aeroporto e aproveitei para recordar velhos tempos.
Aquele abraço

Duarte dijo...

Rodolfo,
mi deseo es que lo hayas pasado bien, en los estados juntitos, como lo dice un amigo mío.
No hay nada como la casa de uno.
Adoro aviones, pero mucho más volar.
Un gran abrazo, querido amigo

Duarte dijo...

Sara,
lo sé, cariño, lo sé. No hay medio de locomoción más seguro que un avión, y eso que en la mili he volado en auténticos cacharros. Los arreglábamos con lo que teníamos en la chatarra, para que veas!
Es una delicia para los sentidos…
Te invitaré a que volemos juntos, verás como te animarás!
Abrazos de vida, querida amiga

Duarte dijo...

María del Carmen,
gracias, querida amiga, por tus buenas intenciones.
Que tengas un día muy feliz: TODOS!
Abrazos de vida

Duarte dijo...

Justine,
querida amiga, como vives as emoções!
Já o conhecias, creio que é o único que realmente se relaciona com estes pássaros voadores…
Tinhas que voar comigo para sentir tudo isso… :)))
Um abraço, grande!

Mariazita dijo...

Tenho no meu "cadastro" muitas horas de voo, com muita comodidade, com pouca, e... sem nenhuma:)
Em Moçambique, em aviões de carga; e quando regressei de Cabo Verde, em avião militar com escala na Guiné, com feridos acompanhados de médico e com saco de soro dependurado... quase 20 horas de viagem, foi dose!
Mas aos vinte anos tudo isso se faz com uma perna às costas:))))

Estas fotos estão muito boas, e o poema descreve perfeitamente o que é estar perto de um campo de aviação.

Obrigada pela tua presença no aniversário da minha «CASA».

Bom fim de semana.
Beijinhos

Unknown dijo...

Existem coisas que estão na nossa massa de sangue e os aviões vivem dentro de ti.
Aquelas chamas nocturnas que rasgam os ares são visíveis aqui da casa onde vivêmos. Muito dias o barulho dos treinos é ensurdecedor.
Passam grandes períodos em silêncio mas depois regressam com força. Dizem que são treinos a nível europeu, mas para nós são aterradores. Parecem furacões devastando tudo.

Quem viaja comodamente dentro de um avião comercial nem imagina o barulho exterior.

Elvira Carvalho dijo...

Isso é que é paixão amigo. Paixão poetica. Eu gosto de viajar de avião melhor dizendo eu gostava pois a verdade é que não o faço desde 75. já o fiz duante 22 horas apenas com 3 horas de escalas.
Um abraço e bom fim de semana

Sor.Cecilia Codina Masachs dijo...

Hola mi buen amigo, me gustan los aviones y volar, nunca he sentido miedo de que se estrellara !jaja!
El ambiente del aeropuerto me fascina, un lugar de espera que a veces se hace largo, porque ya quisiéramos haber llegado a nuestro destino.
Excelentes fotografías.
Un abrazo.
Sor.Cecilia

Maria Rodrigues dijo...

Belissimas fotografias e um lindo poema.
Adoro viajar mas não gosto lá muito quando se apagam "poços de ar" e o avião desce, sobe e abana ...
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria

Duarte dijo...

Mariazita,
nos três anos que estive na FA vivi um pouco de tudo. Mas o que já descrevi, no regresso de Salamanca, e o da Base de Tancos para São Jacinto, são inolvidáveis. Na aterragem, numa manobra indevida, quase saiamos da pista. O gás que se gastou para endireitar o avião fez falta para parar no estacionamento: quase que entramos pelo hangar dentro, se um soldado não nos põe um calço na frente. No regresso, como levávamos excesso de carga o JU 52 não levantava voo… mas subiu, e, uma vez no ar, aquelas fortalezas voadoras planeia maravilhosamente. Nada foi além do susto.
Mas tu também tivestes boas experiências.
Um abraço bem grande, querida amiga

Duarte dijo...

Luís,
até hoje sempre fui dentro dos aviões, ainda que o mundo da aviação seja algo que levo dentro de mim desde criança. Já falamos pessoalmente disso quando me comentaste que tens uma Base Aérea perto de casa.
O ruído daqueles T6, nada tem que ver com o que tu ouves. Mas no silencio da noite fazia-se notório. Naquela época o avião que estava nessa Base era o F 86, o Sabre. Um avião a reação, que nada tinha que ver com os passarinhos com os que voávamos nós.
Agora vivo perto do Aeroporto de Manises, de Valência, antes era o de Pedras Rubras, hoje Sá Carneiro.
São treinos de voos nocturnos. É um voo exclusivamente por instrumentos. Durante o dia podes orientar-te visualmente, mas de noite não.
Claro, amigo meu, nada tem que ver. Como bem diz a Mariazita, nada de comodidades.
Aquele abraço amigo

Duarte dijo...

Elvira,
querida amiga, tudo mudou, e muito. Os aviões comerciais de então eram muito mais cómodos que os de hoje. Não podemos esticar as pernas e aquelas hospedeiras atentas, amáveis, que te serviam de tudo, deixaram de existir. Jamais esquecerei um voo da Swissair, quanta amabilidade e que atenções!
Tantas horas, faz-se muito duro.
O voo mais logo que fiz foi a Tampa, umas onze horas. Com uma escala breve em Atlanta.
O próximo que seja a Valência, para que possas conhecer aos teus leitores...
Um grande abraço, querida amiga

Duarte dijo...

Sor Cecilia,
por lo que observo ya somos unos cuantos, lo que mucho me satisface: volar es algo maravilloso!
Loa Aeropuertos me saturan prefiero los aeródromos o las bases militares, es todo más rústico, más autentico. De todas formas donde estén las máquinas voladoras yo tan feliz.
Abrazos de vida, querida amiga.

Duarte dijo...

Maria Rodrigues,
não te preocupes por isso, os poços de ar e as turbulências são inevitáveis, até diria que são a salsa dum voo.
Obrigado, pelos ânimos...
Felizes voos!…
Um grande abraço e uma boa semana

Graça Pereira dijo...

Senti-me a viajar...porque as fotos estão impecáveis. Gosto de andar de avião mas tenho muito medo quando o avião se faz à pista...
Estive ausente mas voltei para o aniversário do meu blogue e...para ficar! J+a tinha saudades das tuas postagens. Bem hajas!
Um abraço
Graça

manuela barroso dijo...

Nesta poesia ondes descreves tão bem o ronco forte no silêncio da noite, fazes um belísssimo contraste com a chama intensa que se transforma em pirilampo no breu que a consome.
E a força o homem diminui com o metal que criou...
Belíssimas fotos, bela poesia, querido amigo.
Abrazo Fuerte

Duarte dijo...

María del Carmen,
qué bello despertar! Que sea siempre igual, te quiero ver muy feliz, querida amiga.
Un gran abrazo y una muy buena semana

Duarte dijo...

Graça Pereira,
é uma imensa satisfação ver-te de novo por aqui, querida amiga.
Totalmente de acordo. As duas fases más problemáticas dum voo estão no despegue e na aterragem.
Já por lá andei e deixei constancia disso.
Aparece sempre, és bem-vinda.
Aquele abraço amigo

Duarte dijo...

Manuela Barroso,
vindo de ti é para congratular-se, obrigado.
Como já sabes expresso aquilo que sito.
O meu amigo Rodolfo disse um dia, escreves como falas: expresso aquilo que sou.
Um grande abraço, querida amiga.

Mariazita dijo...

Bom dia, meu querido admirador:)))

Muito obrigada pela tua presença na minha «CASA» e teu comentário delicioso!
Envaideceste-me...

Relativamente à tua resposta ao meu comentário anterior, de facto vivi muitas histórias relacionadas com aviões, algumas das quais conto no livro que estou a escrever (será que consigo publicá-lo este ano???)

Bom fim de semana
Beijinhos

Silenciosamente ouvindo... dijo...

A sua imensa paixão por aviões.
Eu também gosto muito de ver
avioes.
Como sempre muito boas as suas
fotografias.
Um bj.
Irene Alves

Duarte dijo...

Mariazita,
Isso está bem!!! Mereces admiração.
Não me digas! pois é aquilo que sinto.
Eu já levo quatro, é questão de dedicação, e tudo chega. Que queres fazer? Que estilo propões? Edição de autor o por editora?
Bom, já me contarás.
Um bom Domingo…
Besos

Duarte dijo...

Irene,
como já sabes é uma inquietude que sempre tive. Não voo mais porque não tenho tempo.
Obrigado.
Um grande abraço, querida amiga

M. J. Verdú dijo...

Como siempre, te dejo mi cariño y mi respeto

Claudinha ੴ dijo...

Deve ser maravilhoso voar, dominar esta máquina maios pesada que o ar e pousar levemente, sob a visão do infinito!

Duarte dijo...

María Jesús,
gracias, querida amiga, cuánta sensibilidad tienes!...

Duarte dijo...

Claudinha,
quase sempre é assim, digo quase. Não é fácil, requer muita experiencia, mas hoje tudo é menos complexo, a electrónica facilitou enormemente as coisas.
Sim, é algo maravilhoso, e quanto mais simples seja a máquina muito melhor, sente-se mais...