viernes, 31 de enero de 2020

ISLA KIZHI






La isla de Kizhi, junto al lago Onega, está considerado el tesoro arquitectónico del Norte de Rusia, ya que nos sumergimos en lo más profundo de su tradición rústica a través de sus construcciones, consideradas por la Unsesco como Patrimonio 








lo largo de la Isla encontré pequeñas casitas, todas de madera, cuyo encanto reside en lo sencillo y tradicional de su arquitectura, usada por los campesinos de la comarca desde hace siglos. En su interior estaban expuestos utensilios tradicionales, de distintas épocas, que desvelan el día a día de las gentes de la tierra























Un ejemplo son las dos iglesias de madera. La Iglesia de la Transfiguración comparte protagonismo con la Iglesia del manto de la Virgen. También realizado en madera, sin el uso de clavos, que poco tiene que envidiar este a su vecina, aunque sea más pequeña



La Iglesia de la Transfiguración es del siglo XVIIISus 37 metros de altura y sus 22 cúpulas doradas, que parecen sacadas de un cuento: son una delicia para los sentidos. Pero aún sorprende más saber que en su construcción no se usó un solo clavo. 


Según la leyenda, Néstor, el maestro carpintero que efectuó la obra, al terminar el templo arrojó su hacha a las aguas del Onega diciendo: "¡No la hubo, y no habrá otra iglesia como esta!". 












Entre ambas iglesias destaca un campanario, también realizado en madera y con una curiosa forma octogonal. Esta construcción es más reciente, del siglo XIX.



Mucha vegetación pero pocas flores pero, aún así, cogí esta flor para TI...




21 comentarios:

Elvira Carvalho dijo...

Obrigado. Adoro papoilas. E me encantei com esta publicação. Tenho uma paixão por construções de madeira. Talvez porque nasci numa e vivi toda a minha infância e a maior parte da juventude noutra. Aqui me espantaram especialmente as igrejas. A Igreja da Transfiguração com as suas torres, é de deixaram qualquer um de boca aberta.
As imagens dos santos começam a aparecer assim em Portugal, mercê dos artistas que para cá vieram depois da desagregação da União Soviética. A minha paróquia tem uma Igreja construída há cinco anos. É redonda, parece aqueles depósitos de água que antigamente se construíam à entrada das povoações. A maioria das igrejas construídas recentemente têm essa forma. Tem a ver com a crença de que Jesus é a água viva, de que todos necessitamos. Adiante. Todo o interior foi pintado por um pintor russo e daí o altar ser com esse tipo de pintura. Recentemente também vi imagens da Igreja de Oeiras que também é assim.
Abraço e bom fim de semana

Francisco Manuel Carrajola Oliveira dijo...

Um lugar muito bonito que gostei de ver nestas belas fotografias.
Um abraço e bom fim-de-semana.

Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados

Franziska dijo...

Nos hemos ido alejando de las grandes ciudades pero siguen apareciendo ante nuestros ojos, entrada tras entrada, sitios muy especiales y llenos de interés. Es muy extensa la información que nos vas proporcionando en todas las entradas que vas publicando y ésta última, está llena de interés. Nos lleva a un pasado, aún reciente, en el que no existía la luz electrica y todo lo que supuso comenzar a usarla en la vida de nuestra especie. Son admirables las construcciones, tanto de las iglesias como del resto de los edificios y muchos de esos enseres de las viviendas formaron parte de la vida de las gentes durante cientos de años, es, por supuesto, importante que no se pierda esa memoria.

Vuelvo a felicitarte por tu acierto en la información gráfica que compone este post. Ha sido un viaje muy instructivo y cómodo. Gracias por compartirlo. Abrazos.

Sandra Figueroa dijo...

Un lugar maravilloso, un placer estar en esta isla de fotos desde donde te dejo mis saludos. Gracias amigo Duarte por estar siempre. Cuídate.

Graça Pires dijo...

Gosto de ilhas. Obrigada por partilhar a ilha de Kizhi tanto em fotografias como nas explicações que deu.
Uma boa semana.
Um beijo.

Duarte dijo...

Elvira,
amiga, eu também.
Então, estando na Ota,. escrevi assim:
Papoilas, dum rubro tentador
Mesmo da cor da chama.
Como fogo dum grande amor
Que só, lágrimas derrama!
E este:
Papoilas vermelhas
Entre verdes trigais
Corados por sol de estio,
Ventos ondulantes
Que atiçam...
Inchando velas
De campos silvestres;
Lençóis que cobrem a seara;
Chapéus até às orelhas;
Pinheiros de copa baixa,
Poucas casas,
Menos gente;
Fumarada,
Chão ardente.

A postagem seguinte é sobre outra ilha e as casas já são outras, ainda que a maioria seja de madeira.
A mim também me trouxe muitas recordações.
Algo que terás que levar-nos a ver na próxima visita ao Sul da nossa terra.
Um grande abraço e beijinhos nossos e de toda esta malta que te conhece.

Duarte dijo...

Francisco,
bom gosto o teu, meu amigo.
Sim, é uma dessas terras onde tudo é de madeira. Había um artesão a trabalhar a madeira, das árvores da mesma ilha, para a reparação que estão a fazer na igreja da transformação.
Um grande abraço

Duarte dijo...

Franziska,
Como ya lo expresado anteriormente regresé de Rusia bastante impresionado por lo que percibí y que en nada se compara con aquello que había imaginado.
Gracias por lo que me aportas moralmente ello contribuye a seguir mejorando.
Un gran abrazo, amiga mía

Duarte dijo...

Franziska,
tengo que agregar algo más a tu comentario, pues siendo tu una persona dedicada al mundo de la fotografía, es consolador, y motiva, recibir esta apreciación tuya.
Cerca de la Iglesia en restauración, la de la Transformación, estaba un artesano trabajando la madera que se iba a emplear en tal restauración. Trabajo arduo, aún que él comentaba que con su hacha bien afilada todo se hacía más llevadero.
La madera empleada es obtenida de son árboles existentes en la isla. O sea, todo queda en casa.
La temperatura ambiente era la adecuada y la luz también, lo que me ha permitido estas tomas.
Le hemos sacado buen partido, es cierto.
Gracias amiga, besitos.

Maria Rodrigues dijo...

Que lindas construções, adorei principalmente a Igreja da transfiguração.
Obrigado por mais este maravilhoso passeio virtual.
Beijinhos

Majo Dutra dijo...

De verdade que são construções muito interessantes e bastante típicas,
referentes a uma forma de vida que durante oito meses devia ser dura.
A igreja, muito enfeitadinha com os seus ícones religiosos...
Porém, o mais belo foi realmente essa linda papoila.
Duarte, grata por tudo.
Dias de inverno felizes e aconchegantes.
Abraço afetuoso.
~~~~

Duarte dijo...

Sandra,
los buenos amigos siempre están presentes, como tú.
Me alegra mucho que te haya gustado.
Recibe todo mi afecto en un gran abrazo y, cuídate mucho!

Silenciosamente ouvindo... dijo...

Mais uma belíssima reportagem do querido amigo,
que faz o favor e o gosto de compartilhar connosco.
Gostei muito de ver.
Um bj.
Irene Alves

Duarte dijo...

Graça,
estas particularidades convertem-a em única. Entrei em tantos detalhes precisamente por isso, pelo diferente que é.
Se gustate, eu contente.
Um grande abraço

manuela barroso dijo...

Além da tua Arte maravilhosa , a reportagem que me fez viajar contigo .
Lugares lindos de um bucolismo extraordinário onde até vejo LÍRIOS!
Abrazo de vida 🌷

Duarte dijo...

Maria Rodrigues,
Fico feliz com isso, querida amiga. Também desfruto com aquilo que expões no teu espaço.
Abraços de vida

Duarte dijo...

Majo,
até foi o que mais me estranhou, ver uma papoila por aquelas latitudes.
Sim, a vida tem que ser muito dura mas estão preparadas e as casas bem acondicionadas: lenha não lhes falta! E com comunicações difíceis.
Uma caracteristica das igrejas ortodoxas.
Abraços grande

CÉU dijo...

Olá, Duarte!

Que ilha tão invulgar!
Nota-se que tem tradições próprias, mas as casas de madeira são um encanto e as igrejas, também, embora diferentes das que conheço por cá.

As fotos estão excelentes, aliás, o amigo é mestre em fazer fotos. Gracias pela papoila, que é a flor do meu Alentejo.

Amanhã, o meu blogue faz 5 anos. Haverá novo post e alg. surpresas. Está convidado. Espero pelo Duarte. Obrigada!

Beijos e um abraço com mta estima e amizade.

Duarte dijo...

Irene,
eu também de presentir a tua companhia.
Abraços de vida, querida amiga

Duarte dijo...

Manuela,
cada palavra tua, um verso.
Também fiquei satisfeito ao notar a tua presença.
Abraços de vida, querida amiga

Duarte dijo...

CÉU,
Olá miga, é Russa!
Como gosto de papoilas! A cor é difícil de fotografar mas algumas reunem este encanto.
Como passa o tempo! Claro que sim,.irei até lá com sumo agrado.
Abraços de vida.