miércoles, 10 de octubre de 2007

FALLAS 1966
"O Primeiro de Janeiro", no dia 23 de março de 1966, publicou, na primeira página, esta noticia. Guardei este recorte de jornal pelo impacto que me causou a noticia. Estava longe de imaginar que acabaria por viver trinta e oito anos na cidade do Turia; na Valência donde continuo, para poder presenciar estas FESTAS extraordinárias, que são as "FALLAS", todos os anos. Foram muito os amigos que vieram do outro extremo da Península Ibérica, do nosso Portugal, e que, guiados por mim, levaram muito para contar. Arte; desde a escultura e a pintura, à música; luz, a luminosidade que plasmou Sorolla nos seus lenços e que é a que se capta ao chegar a esta terra, por um sol que brilha todos os dias: cor; não só pelo colorido dos vestidos da mulher valenciana, e das flores, como se dizia então, mas fundamentalmente pela sua graça e beleza: fogo; desde a fogueira para preparar o excelente manjar que é a "PAELLA", ao fogo para queimar as Fallas: ruído; desde a despertà, bombas para despertar aos vizinhos para a festa, à mascletà, todos os dias às catorze horas na praça da Câmara, como um relógio de precisão, assim como os fogos artificiais diários, que culminam no último dia com a noite de fogo" nit de foc". Os dias passam sem que nos precatemos, fica a recordação dos bons momentos vividos intensamente.

1 comentario:

pepa dijo...

El tiempo no hace olvidar las grandes obras, y esta fue una Falla que quedó en la historia.