viernes, 17 de abril de 2009

MAIATO



Imensos os campos de Moreira.
Desde o verde intenso dos milheirais,
ao pálido das cearas de trigo,
salpicados de papoilas,
formando um florido jardim.




Entre quintas.
Cata-ventos.
Estradas cobertas de ramadas.
Àgua pelas bermas.
Até lírios e violetas,
decoram esses prados verdejantes.




Tão só os acordarão,
os suaves, quase celestiais,
ruídos naturais;
dos riachos,
dos pássaros,
ou de uma criança a brincar.




Assim são as terras da Maia.
Desde o Mosteiro de Moreira,




passando por Refonteira,
Gantão, Matos, Real, e Sendal
até Quires.
Os valados adornados de silvas,




malápios, castanheiros,
eucaliptos, carvalheiras e pinheiros,
suavizam os dias de Estio,
que são poucos,
pois o que mais apoquenta
é a solidão das tardes
e as morrinhas invernais.




Na mente de todos,
as façanhas da gente da Terra.
Desde o Lidador a Vieira de Carvalho,
como filhos ilustres que foram.
Até por aqui passou dom Pedro IV,
antes de invadir o Porto.
Fez histórico o largo da feira,
ao acampar ali as suas hostes.




Que às quintas-feiras se enche de gente.
Até a capelinha foi testemunha disso
A da Nossa Senhora Mãe dos Homens
assiste, no seu silêncio,
ao que passa em Pedras Rubras,
assim como lá ao fundo a velha Escola primaria.




A estação.
O aeroporto.
Os bombeiros.
A banda de música.
O vistoso rancho folclórico.
A chula que cantava e dançava o meu pai.
Só as romarias e as procissões acordam-lha,
com foguetes e música,
desse letargo e pacifismo.




Por fim as Guardeiras,
donde eu nasci,
donde a minha mãe me embalou,
donde a minha avó me ensinou,
donde o meu avô me mostrou a vida,
donde o meu pai fez-se meu companheiro,
e a minha irmã minha amiga.




A fisga, os grilos,
As castanhas assadas.
A matança do porco.
Atalhos e quintais.
Lameiros, poços e riachos.
Boiças com pinheiros centenários.
Eucaliptos gigantes.




O Ramalhão.
O Costa Maia.
O David.
Os Pereira.
As do tintureiro.




A chinêla, que era a minha avó.
Hoje, longe de este belo reduto,
deixei vagar a minha mente,
para este reencontro com a minha Terra,
Moreira da Maia.
Donde este maiato cresceu em paz.
Donde fui imensamente feliz.





Quatro de Fevereiro de dois mil sete

miércoles, 8 de abril de 2009

SEMANA SANTA EN VALENCIA



La Semana Santa se celebra en toda la ciudad, pero con mayor solemnidad en los Poblados Marítimos y presenta tres actos principales: La Procesión de las Palmas, la del Santo Entierro y el desfile de la Resurrección son los momentos culminantes de estos festejos.




Los orígenes de esta Festividad se remontan al siglo XV, cuando se crea una agrupación llamada la "Concordia dels Disciplinats" o concordia de los que hacen disciplina, de la que fue prior San Vicente Ferrer.




En la Semana Santa Marinera de Valencia, además de las cofradías, participan las llamadas Corporaciones Armadas, que agrupan: Pretorianos, Longinos, Sayones y Granaderos, todos elegantemente ataviados para el momento.

Las imágenes de cada una de las cofradías se unen a otras vivientes: vecinos ataviados como Pilatos, Herodes o los Apóstoles y vecinas vistiendo como la Dolorosa, las Santas Mujeres... que desfilan entre volteo de campanadas y acompañamiento de música tradicional. Un silencio casi sepulcral apenas roto por la música y alguna saeta, que a todos pilla de sorpresa, provocando ese escalofrío de emoción.























El sábado de Gloria, a las doce de la noche, cuando las campanas anuncian la Resurrección, otra tradición se repite, es la "trenca de perols". Los vecinos de estos barrios tiran pucheros de barro desde las ventanas y balcones.
Los desfiles ganan alegría e color, todos sonríen y saludan a cara descubierta.

Las fiestas del domingo y lunes de Resurrección tienen marcado carácter popular y campestre. No faltaran las monas de Pascua, los pan quemados, las tortas de pasas y nueces; así como los huevos pintados y las longanizas de Pascua.


OS DESEO UNA PASCUA MUY FELIZ



Para saber más sobre la Semana Santa Marinera:

http://www.semanasantamarinera.org/